De tempos em tempos somos impelidos a retornar ao Planeta Terra, visando colocar em prática as lições aprendidas na erraticidade (plano espiritual) e que foram exaustivamente discutidas com nossos mentores...
Nem sempre foi assim. No começo de nossa evolução, passávamos pelo plano espiritual, muitas vezes sem compreender que tínhamos desencarnado, que o corpo físico tinha ficado pra trás. Em muitas dessas oportunidades continuávamos as brigas e guerras começadas aqui no plano terráqueo e seguíamos até sermos conduzidos a nova oportunidade, visando esquecer o passado, desfazer laços de ódio e morte.
Em algumas de nossas experiências na carne aproveitávamos alguma coisa mais, guiados por seres de luz que ao reencarnar, cumpriam elevada missão na Terra. Mas sem a presença amorosa deles ao nosso lado, caíamos novamente, fazendo a nossa ascensão em espiral, subindo e descendo, progredindo e retornando até sedimentar bem os ensinamentos a ponto de fazer o que achamos certo de forma natural.
Os avatares se sucederam, com suas doutrinas e exemplos variados, e sempre vai ser assim em todas as moradas do Pai. Sempre estaremos acompanhados dos mentores amorosos que nos guiam e nos esperam, numa paciência sem fim aliada a uma compaixão sem limites. Preferimos escolher outras companhias, que vibram ainda arraigadas ao sexo, ao dinheiro, ao poder e principalmente ao egoísmo, e por isso as companhias espirituais da Terra são ainda na sua maioria de espíritos atrasados.
Na medida em que ganhamos discernimento, mais responsabilidade vamos tendo no processo renascer, e mais valor damos a esse momento mágico que constitui nossa volta ao plano de provas e expiações libertadoras.
Imagine que você poderia ter a chance de viajar para um país estrangeiro, distante, onde ninguém saberia quem você é, o que fez, podendo recomeçar do zero. O que você prometeria? O que mudaria? Se tivesse orientadores amorosos, que conselhos eles lhe dariam? Pois foi exatamente isso que aconteceu conosco antes de reencarnar. Habitando o plano espiritual, fomos acolhidos em uma colônia espiritual. Alguns de nós puderam ir a colônias mais bonitas e luminosas, com grandes Universidades. Passaram anos estudando e trabalhando tentando interiorizar os ensinamentos superiores, e envolvidos naquele ambiente de paz e amor fraternal, puderam alçar vôos mais altos.
Outros foram levados a colônias mais perto da Terra, às vezes postos de socorro em zonas umbralinas, mas também construídas em um ambiente de trabalho e amor, podendo ali, refazer suas energias e aprender a trabalhar em prol do outro, a favor de sua recuperação, pois na maioria das vezes, ao desencarnar, levamos a consciência culpada, pelas promessas não compridas e pelo tempo perdido em banalidades sem fim.
Independente do local aonde fomos acolhidos, e do tempo que ficamos na erraticidade, chegou um dia em que aqueles que se ligam a nós por laços de amor secular e às vezes milenar, se reuniram conosco no momento crucial de definir as metas e soluções para que nossa vida atual pudesse ser a mais proveitosa possível do ponto de vista espiritual.
Reunidos em salas apropriadas nessas colônias, relembramos cenas do passado recente ou distante, pormenorizando nossas falhas e acertos, sendo assistidos por médicos e técnicos do astral que se especializaram em preparar reencarnações. Muitas vezes ligados em excesso a culpa que nos assola o coração e a consciência, atrapalhávamos o processo de renascimento, querendo carregar mais do que poderíamos, ou em outro extremo, pretendendo fugir das responsabilidades, como crianças que solicitam ao professor o adiamento da prova.
Mas os mentores amorosos, imbuídos da sabedoria necessária a melhor nos orientar, traçam os caminhos gerais de nossa vida terrena, deixando que nosso livre-arbítrio seja nosso guia dentre de determinados limites que devem nos proteger. São definidos os pais, em encontro na espiritualidade que visa dirimir eventuais antipatias e iniciar um vínculo energético que sustentará a gestação.
Momentos de medo, tensão, angústia, naturais antes de qualquer viagem, aconteceram com todos nós. Tivemos medo de errar, de não estar à altura da expectativa criada nas reuniões com os mentores. O temor maior era esquecer completamente nossas missões individuais, pois uma vez aqui encarnados, não estaríamos mais envoltos naquele ambiente de amor e trabalho dedicado ao Cristo que tanto facilitava nossa vida no plano espiritual.
Uma vez iniciado o processo de miniaturização, para acoplamento do nosso corpo perispiritual com o zigoto em formação, mergulhamos no esquecimento abençoado, embalados no sono da esperança, mas isso já é assunto para outro dia.
Se temos a oportunidade de acreditar na reencarnação, mesmo não nos lembrando de forma clara de nossa missão e compromissos assumidos na espiritualidade, devemos fazer o máximo para que o Cristo viva em nossos atos diários, caminhando rumo ao Pai maior.
Nem sempre foi assim. No começo de nossa evolução, passávamos pelo plano espiritual, muitas vezes sem compreender que tínhamos desencarnado, que o corpo físico tinha ficado pra trás. Em muitas dessas oportunidades continuávamos as brigas e guerras começadas aqui no plano terráqueo e seguíamos até sermos conduzidos a nova oportunidade, visando esquecer o passado, desfazer laços de ódio e morte.
Em algumas de nossas experiências na carne aproveitávamos alguma coisa mais, guiados por seres de luz que ao reencarnar, cumpriam elevada missão na Terra. Mas sem a presença amorosa deles ao nosso lado, caíamos novamente, fazendo a nossa ascensão em espiral, subindo e descendo, progredindo e retornando até sedimentar bem os ensinamentos a ponto de fazer o que achamos certo de forma natural.
Os avatares se sucederam, com suas doutrinas e exemplos variados, e sempre vai ser assim em todas as moradas do Pai. Sempre estaremos acompanhados dos mentores amorosos que nos guiam e nos esperam, numa paciência sem fim aliada a uma compaixão sem limites. Preferimos escolher outras companhias, que vibram ainda arraigadas ao sexo, ao dinheiro, ao poder e principalmente ao egoísmo, e por isso as companhias espirituais da Terra são ainda na sua maioria de espíritos atrasados.
Na medida em que ganhamos discernimento, mais responsabilidade vamos tendo no processo renascer, e mais valor damos a esse momento mágico que constitui nossa volta ao plano de provas e expiações libertadoras.
Imagine que você poderia ter a chance de viajar para um país estrangeiro, distante, onde ninguém saberia quem você é, o que fez, podendo recomeçar do zero. O que você prometeria? O que mudaria? Se tivesse orientadores amorosos, que conselhos eles lhe dariam? Pois foi exatamente isso que aconteceu conosco antes de reencarnar. Habitando o plano espiritual, fomos acolhidos em uma colônia espiritual. Alguns de nós puderam ir a colônias mais bonitas e luminosas, com grandes Universidades. Passaram anos estudando e trabalhando tentando interiorizar os ensinamentos superiores, e envolvidos naquele ambiente de paz e amor fraternal, puderam alçar vôos mais altos.
Outros foram levados a colônias mais perto da Terra, às vezes postos de socorro em zonas umbralinas, mas também construídas em um ambiente de trabalho e amor, podendo ali, refazer suas energias e aprender a trabalhar em prol do outro, a favor de sua recuperação, pois na maioria das vezes, ao desencarnar, levamos a consciência culpada, pelas promessas não compridas e pelo tempo perdido em banalidades sem fim.
Independente do local aonde fomos acolhidos, e do tempo que ficamos na erraticidade, chegou um dia em que aqueles que se ligam a nós por laços de amor secular e às vezes milenar, se reuniram conosco no momento crucial de definir as metas e soluções para que nossa vida atual pudesse ser a mais proveitosa possível do ponto de vista espiritual.
Reunidos em salas apropriadas nessas colônias, relembramos cenas do passado recente ou distante, pormenorizando nossas falhas e acertos, sendo assistidos por médicos e técnicos do astral que se especializaram em preparar reencarnações. Muitas vezes ligados em excesso a culpa que nos assola o coração e a consciência, atrapalhávamos o processo de renascimento, querendo carregar mais do que poderíamos, ou em outro extremo, pretendendo fugir das responsabilidades, como crianças que solicitam ao professor o adiamento da prova.
Mas os mentores amorosos, imbuídos da sabedoria necessária a melhor nos orientar, traçam os caminhos gerais de nossa vida terrena, deixando que nosso livre-arbítrio seja nosso guia dentre de determinados limites que devem nos proteger. São definidos os pais, em encontro na espiritualidade que visa dirimir eventuais antipatias e iniciar um vínculo energético que sustentará a gestação.
Momentos de medo, tensão, angústia, naturais antes de qualquer viagem, aconteceram com todos nós. Tivemos medo de errar, de não estar à altura da expectativa criada nas reuniões com os mentores. O temor maior era esquecer completamente nossas missões individuais, pois uma vez aqui encarnados, não estaríamos mais envoltos naquele ambiente de amor e trabalho dedicado ao Cristo que tanto facilitava nossa vida no plano espiritual.
Uma vez iniciado o processo de miniaturização, para acoplamento do nosso corpo perispiritual com o zigoto em formação, mergulhamos no esquecimento abençoado, embalados no sono da esperança, mas isso já é assunto para outro dia.
Se temos a oportunidade de acreditar na reencarnação, mesmo não nos lembrando de forma clara de nossa missão e compromissos assumidos na espiritualidade, devemos fazer o máximo para que o Cristo viva em nossos atos diários, caminhando rumo ao Pai maior.
Fonte: Escrito por Sergio Vencio na Revista Cristã de Espiritismo
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