29 de ago. de 2009

O MÉDICO DOS POBRES

DR. BEZERRA DE MENEZES

Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, desencarnando no Rio da Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.
No ano de 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde, em dez meses apenas, preparou-se, suficientemente, até onde dava os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência, pois aos 11 anos de idade iniciava o curso de Humanidades e, aos 13 anos, conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, substituindo o professor da classe em seus impedimentos.
Seu pai era um homem relativamente abastado, porém, por efeito de seu bom coração, comprometeu sua fortuna, dando abonos em favor de parentes e amigos, que o procuravam, a fim de explorarem os seus sentimentos de caridade. Percebendo, então, que seus débitos igualavam seus haveres procurou os credores e lhes propôs entregar sua fazendas de criação e tudo o mais que fosse suficiente para integralizar a divida.
Os seus credores recusaram a proposta, dizendo-lhe que pagasse quando e como pudesse. O honrado cidadão insistiu, mas não conseguindo demover seus credores decidiu-se a tornar mero administrador do que fora a sua fortuna, retirando apenas o que fosse necessário para a manutenção de sua família, que passou da abundancia as privações.
Foi nessa fase que Adolfo Bezerra de Menezes, formulando os mais veementes votos de orientar-se pelo caráter integro de seu pai, e com minguada quantia que seus parentes lhe deram, partiu para o Rio de Janeiro, a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava - a Medicina.
Ingressou em novembro de 1852 como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou-se em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1858, concorreu a uma vaga de lente substituto da Seção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Nesse mesmo ano, o mestre Manuel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exercito, fê-lo nomear seu assistente, com o posto de Cirurgião-Tenente.
Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador Haddock Lobo, sob a alegação de ser medico militar. Com o objetivo de servir o seu partido, que necessitava dele para ter maioria na Câmara, resolveu afastar-se do Exército. Em 1867, foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado numa lista tríplice para uma carreira no Senado.
Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de medico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa.
Afastado interinamente da atividade política, dedicou-se a empreendimentos empresariais criou a Companhia Estrada de Ferro Macae-Campos, na então província do Rio de Janeiro. Posteriormente, empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antonio de Pádua, pretendendo leva-la ate o Rio Doce, desejo que não conseguiu realizar. Foi um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872 abriu o Boulevard 28 de Setembro , no então bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Carril de São Cristóvão. Voltando a política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato ate 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.
Quando o Dr. Carlos Travassos empreendeu a tradução de O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec, ofereceu um exemplar, com dedicatória, a Bezerra de Menezes. No dia 16 de agosto de 1886, um auditório com cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade, que enchia o salão de honra da Velha Guarda, ouviu, em silencio, emocionado, atônito, a palavra de ouro do eminente político, do eminente medico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que proclamava aos quatro ventos a sua adesão ao Espiritismo. Ela era um autentico religioso, no mais alto sentido. Sua pena foi, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, posta ao serviço do aspecto religioso do Espiritismo.
Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico, que pelas replicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil incumbiu Bezerra de Menezes de escrever, aos domingos, no O Paiz , tradicional órgão da imprensa brasileira, dirigido por Quintino Bocaiúva, uma serie de artigos sob o titulo O Espiritismo - Estudos Filosóficos . Os artigos de Max , pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. Esses artigos foram publicados, ininterruptamente, de 1886 a 1893.
Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdócio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se e´ longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.
No ano de 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo no Brasil, e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais estreita e indestrutível.
Os Centros Espíritas, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia sua atividade em um determinado setor, despreocupado em conhecer as atividades dos demais. Esse estado de coisas levou-os a fundação da Federação Espírita Brasileira (FEB).
Nessa época, já existiam muitas sociedades espíritas, porem as únicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a Acadêmica, a Fraternidade, a União espírita do Brasil e a Federação espírita Brasileira. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando importantes instruções, dadas por Allan Kardec, através do médium Frederico Junior, foi fundado o famoso Centro espírita porem nem por isso deixava Bezerra de dar a sua cooperação a todas as outras instituições.
O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e Bezerra de Menezes se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os espíritas que se dividiam em místicos e científicos .
Em 1893, a convulsão provocada no pais, pela revolta da armada, provocou o fechamento de todas as sociedades espíritas. No Natal do mesmo ano, Bezerra encerrava a serie de artigos que vinha publicando em O Paiz .
Em 1894, o ambiente demonstrou tendências de melhora e o nome de Bezerra foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da FEB, cargo que ocupou até 11 de abril de 1900, quando desencarnou, vítima de violento ataque de congestão cerebral.
Devido ao seu Espírito caridoso e prestativo, Bezerra de Menezes mereceu o cognome de O Médico dos Pobres.

Fonte: FEESP - Federação Espírita do Estado de S. Paulo.


27 de ago. de 2009

XAMANISMO, ENERGIAS E MEDIUNIDADE

O mundo é energia, tudo é energia. Nosso corpo é um aparelho de percepção dos mundos energéticos.

XAMANISMO
Os Xamãs foram os primeiros a entender estas influências do mundo Astral sobre nós. Nós estamos envolvidos com vários mundos ao mesmo tempo, os mundos paralelos. Logo não existe o sobrenatural, pois tudo é natural, só não é conhecido. São os mundos paralelos que que ainda não compreendemos por inteiro. Nosso corpo físico é moldado pelo Perispírito. O nosso corpo como um todo, é formado por aproximadamente 2000 sistemas diferentes e trata-se de uma maravilha completa e perfeita. Quando estamos encarnados, nossa sensibilidade fica muito limitada devido ao corpo físico; o mundo Astral é nossa casa, o Reencarne é como se fosse uma viagem de final de semana, pois em breve retornaremos para o Astral.

Quando dormimos nosso espírito sai do corpo e vagamos soltos pelo astral. No mundo astral tudo é muito Dinâmico e acelerado, pois como não estamos mais presos ao corpo físico, ficamos com nossa sensibilidade energética extremamente Apurada!!! O espírito procura a matéria para diminuirmos nossa sensibilidade, portanto, nosso corpo físico é um limitador de sensibilidades.

Saiba que o corpo astral é que mantém o corpo físico. A finalidade do reencarne é para que nosso espírito possa se desenvolver de uma forma mais serena, pois no Astral tudo é muito rápido!

O corpo astral é um conjunto de corpos sensíveis; é mutável e se adapta rapidamente aos vários locais onde venhamos a ficar, pois ele é plástico e se modifica com facilidade. É o corpo astral que dirige toda nossa vida.

O mundo astral nos influencia constantemente. Os Médiuns são os seres que sentem com mais facilidade o trânsito de energias.

MEDIUM: O que está no Meio entre os mundos.
As antigas tribos não viviam sem a presença de um Xamã, eles já sabiam da existência dessas energias que estão nos influenciando. Conforme mencionado anteriormente, nada é como uma ótima noite de sono, pois é muito monótono para nosso espírito ficar preso ao nosso corpo por muito tempo.

Freqüentemente - durante o sono - nosso espírito se liberta do corpo e vaga pelo astral. Quando ele sai do corpo ele normalmente se expande muito, ficando várias vezes maior que nosso corpo físico aparente.

Você já teve a experiência de acordar de repente durante um sonho e sentir-se meio deslocado, meio fora do lugar?? É exatamente essa volta abrupta do espírito expandido para o corpo físico que faz nos sentirmos meio comprimidos... era o espírito que estava expandido e teve que voltar bruscamente para um corpo físico muito pequeno e limitado. Somente depois de algum tempo é que voltamos a nos sentir como se tudo estivesse no lugar novamente!!

Sendo médiuns ou não, todos sofremos influências energéticas.
A atração sexual entre pessoas é astral, nosso estado energético é que influencia toda nossa vida. Todo relacionamento afetivo é astral.
Será que tudo o que vc está sentindo agora é seu??

O mundo responde às energias das pessoas, e não tem nada relacionado com o físico.
Vc sabia que o nível de magnetismo em alguns locais do Brasil é tão baixo que proporciona um despertar para a mediunidade ou para a hiper-sensibilidade dos habitantes destes locais?? A saber, São Paulo, Rio de Janeiro, Serra da Mantiqueira.
Este baixo nível de influência magnética propicia estes fenômenos.

Existem milhares de hiper-sensiveis nestas regiões do nosso país.
Também alguns parâmetros físicos, como humidade do ar, temperatura etc... podem alterar o nível de consciência quando efetuamos algum desligamento do corpo físico. As relações humanas são relações astrais.

O que é o sexto sentido?
É o sentido da mediunidade, são todos os outros 5 sentidos muito mais sensibilizados, portanto muito mais sensível.

Ectoplasma - O ectoplasma é uma energia vital que une o perispírito ao corpo físico. Também chamado de Prana, existem vários nomes para denominar a mesma coisa em filosofias diferentes...

Esta é a energia de autocura. É o ectoplasma que é usado pelos espíritos para se materializarem no plano físico. Quando o fluxo de ectoplasma é obstruído em nosso corpo por algum processo mental, é aí que se encontra uma das causas das doenças!!!

Freud e Reich chamaram esta energia de Libido.
Pessoas que produzem grande quantidade de ectoplasma, são extremamente atraentes, sensuais, ternas. Todos nós produzimos ectoplasma, toda forma de prazer é um gerador extraordinário de ectoplasma, bem como qualquer tipo de prazer (sexual ou não).

Saiba que no período menstrual as mulheres diminuem consideravelmente seus níveis de ectoplasma, e é nesta fase que elas ficam extremamente sensíveis e vulneráveis!!! Você sabia disso??

Os Umbandistas ficam vários dias sem manter relações sexuais para que no dia dos rituais eles tenham grande quantidade de ectoplasma para poder doar a quem está precisando!!!

TERNURA
Pessoas ternas são ricas em ectoplasma, é o carinho, a energia envolvente, a energia sensual que passa a ser extremamente atraente.
Todo ectoplasma que você produz também é impregnado em tudo à sua volta (roupa, carro, casa, trabalho etc...). Se este ectoplasma estiver energeticamente negativo ele poderá criar sensaçoes ruins em nós, que nosso sexto sentido consegue captar!!!
Por isso é muito ruim freqüentar locais como hospitais, cemitérios, etc... pois tudo ali está impregnado de ectoplasma distorcido e de sofrimento. Não importa a limpeza física do local, pois isto se manifesta no campo energético!!!
Vc alguma vez entrou em algum hospital e saiu de lá como se tivesse levado uma surra?? Se sim, esta é uma típica influência dos ectoplasmas (miasmas) que estão no ambiente! Na natureza, podemos receber grande quantidade de Prana proveniente das plantas nos períodos da manhã e ao entardecer, e é por essa razão que muitos cerimoniais ou rituais são feitos nestes horários!
As plantas são um dos maiores doadores de energia que conhecemos, algumas plantas são chamadas de "mediúnicas" pois elas cedem sua energia para quem está precisando a ponto de morrerem. Ex.: a arruda...

Em São Paulo, devido à grande quantidade de prédios e à falta de áreas verdes, não existe mais muita renovação "prânica", por isso é muito bom, quando possível, o contato com a natureza para obtermos esta renovação energética.
Experiência: compre 4 rosas brancas, junte 3 delas em um copo e coloque em um ambiente da casa, coloque a outra sozinha em um outro ambiente.
Faça uma energização no vaso que contém as 3 rosas e não faça nada na que está sozinha. Vc perceberá que as rosas que você energizou vivem até duas semanas enquanto que a outra durará apenas uns 3 dias.

Pessoas que tem carência de ectoplasma podem sugar o Prana das plantas o que faz com que elas sequem!
É o tal que é capaz de secar pimenteiro. Já ouviu isto?? Pois isto é real!!!

Fonte: Portal Somos Todos UM, por Renato Cirumbolo.

19 de ago. de 2009

ESPECIAL OS CHACRAS | CHACRA CORONÁRIO (SAHASRARA)

CHACRA CORONÁRIO, SAHASRARA (em sânscrito, mil vezes maior)


É além do topo da cabeça que se encontra o último chacra. No campo físico, está sutilmente relacionado ao funcionamento do cérebro e à glândula pineal. No entanto, há quem afirme que ele não se liga a nenhum órgão, pois já transcendeu os limites do corpo. Aqui reside a realização espiritual e a essência do ser. Não possui um elemento relacionado, somente o plano de energia cósmica. Desenvolvido, proporciona o despertar da consciência plena e a comunhão com o divino. Em desequilíbrio, nos afasta do sentido espiritual da vida. Demasiadamente ativado, revela prepotência, arrogância e medo da morte.


Como equilibrá-lo
Para acessá-lo, imagine uma coroa nas cores violeta, branca ou dourada. Tenha perto cristal de quartzo, diamante ou ametista.

Aromas capazes de estimular a energia do último chacra: alecrim, bergamota, hortelã, gerânio, jasmim e rosa. Para acalmá-lo, lavanda, olíbano ou mirra. • O mantra que desperta o chacra da coroa é o OM. Antes de dormir, deite-se na cama com os olhos fechados, tente se livrar de todo e qualquer pensamento e repita o mantra tantas vezes quanto possível.

Entoe o bija mantra HAM durante alguns minutos, levando o seu pensamento até o chacra laríngeo. Prepare- se para isso sentando num lugar confortável, com a coluna ereta e as pernas cruzadas. Concentre-se no chacra da garganta e pense na vastidão do éter, um elemento invisível e nada palpável. Por alguns minutos, visualize uma luz intensa invadindo todo o seu corpo. Depois abra os olhos vagarosamente.

Para refletir: Todos os elementos purificados revelam a nossa verdadeira essência.

17 de ago. de 2009

O QUE É A CABALA?





Fonte: Portal da Cabala

16 de ago. de 2009

PROGRAMA UNILUZ | MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ

Dr. Adão Nonato entrevista os representantes do MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ, nossos amigos Valdir Timóteo e Anderson França.
Neste vídeo esclarece-nos sobre os desafios que os deficientes físicos tem diariamente para a locomoção nas grandes metrópoles.
Com muito empenho, esclarecimento, trabalho e informação à sociedade o Movimento Inclusão Já está ajudando muitos irmãos com necessidades especiais.

Segue o site do Movimento Inclusão Já, e vamos divulgar!
Paz e Luz

http://movimentoinclusaoja.blogspot.com/





14 de ago. de 2009

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | COMPROMISSO (FÁBIO JÚNIOR)




13 de ago. de 2009

HOMENAGEM A FRANCISCO DE ASSIS

Nossa homenagem a Francisco de Assis, discípulo de Jesus Cristo, um dos maiores Cristãos e Espírito evoluído!
Que a humildade, o desapego e a fé em Cristo Jesus deste missionário celestial nos inspirem sempre!
Paz e Bem!









CONHECENDO A IGREJA MESSIÂNICA

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL (Sekai kyūsei kyō em japones) é um movimento religioso fundado em 1 de janeiro de 1935, no Japão, por Mokiti Okada (1882-1955) - conhecido entre os fiéis como Meishu-Sama, ex-membro do Omoto-kyo. É também chamada "nova religião" (Shinshukyo); seu conceito central é Johrei (luz divina), um método que pode canalizar a luz divina no corpo de outra pessoa, com intuito de curá-la de seus males físicos e espirituais. De acordo com esses preceitos, em 1926, Okada recebeu uma revelação divina e foi designado por essa revelação a ser um canal vivo da Luz Curadora de Deus (Johrei) para eliminar para sempre doenças, pobreza e sofrimento do mundo e inaugurar a nova Era Messianica.
A religião hoje tem em torno de 2 milhões de seguidores, incluindo muitos no Brasil.

MEISHU-SAMA E O MOVIMENTO
Com espírito científico, Mokiti Okada mais tarde conhecido como Meishu-Sama (senhor da luz), o qual deixou uma vasta obra literária com assuntos que vão desde a arte até a sabedoria, desde o conceito de divindade até a análise da constituição do mundo espiritual e suas leis, desde profundos estudos sobre saúde até a alimentação e técnicas agrícolas sem a utilização de adubos químicos e agrotóxicos, desde a filosofia pura ao pragmatismo.
Como legado artístico, deixou, além de suas obras pessoais(
caligrafias, desenhos, etc.), que incluiam jardins e projetos arquitetônicos, dois museus de arte (Museu MOA), com uma coleção que incluíu vários tesouros nacionais do Japão. Para seus seguidores, Meishu-Sama foi um líder espiritual de fundamental importância para a humanidade também no que se refere ao assunto saúde, pois embuido de profundo bom senso quebrou um solidificado paradigma de que a doença seja algo puramente deletério ao ser humano, e interpreta o processo de doença como um estágio na recuperação de saúde, e em alguns casos condena o uso de medicação, pois esta prática segundo ele paralisa o processo de purificação do organismo através da doença. Estes ensinamentos podem ser melhor compreendidos em seu livro intitulado "A Outra Face da Doença"

O JOHREI
O que é o Johrei? Johrei é palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa que significam JOH – “purificar” e REI – “espírito”. Assim ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia que, pela sua origem e benefícios, é considerada Luz Divina. A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais "pesado" fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual , onde a luz é escassa. O Johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para camadas onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade. Assim explica Meishu-Sama: “A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do Johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias.”
Como ele atua? As invisíveis, mas poderosas ondas de luz que irradiam durante o Johrei, eliminam as impurezas impregnadas no ser humano, revitalizando sua força natural de recuperação, também chamada força curativa natural. Por que o Johrei é diferente? Todas as práticas energéticas que objetivam restaurar a força curativa natural do ser humano, usam energia que emanam do próprio praticante, o que restringe a sua ação devido ao limite da condição humana. Porém, como o Johrei não utiliza a força humana, e sim a energia vital do universo, potencializada por Meishu-Sama, pode ser praticado indefinidamente e, o que é melhor, quanto mais se pratica, mais energia se recebe.
Como o Johrei é ministrado? Uma sessão de Johrei dura, geralmente,quinze minutos. Dependendo da necessidade, o tempo de duração pode ser prolongado. A pessoa que direciona a energia, é chamada de ministrante, e a distância entre este e a pessoa que recebe é de trinta centímetros a um metro. Inicialmente, o Johrei é ministrado na parte frontal do recebedor e, depois, nas costas. Quem pode ministrar Johrei? Todos que tenham experimentado o Johrei até sentir seu resultado e após a conclusão de um curso para receber o Sagrado Ponto Focal–Ohikari, poderão ministrar Johrei para qualquer pessoa, a qualquer hora em qualquer lugar.
Destacamos abaixo alguns benefícios do Johrei:
- Desperta o homem para a existência do Criador; - Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida; - Torna-o saudável física e espiritualmente; - Torna-o mais sereno e pacífico; - Eleva a sua inteligência e a sua personalidade; - Expande a sua aura, protegendo-o dos infortúnios; - Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades,propiciando a sua prosperidade; - Fortalece o sentimento de gratidão e altruísmo.

CRENÇAS
Os messiânicos acreditam em Deus Supremo, Criador do Universo. Creem que, desde o início da Criação, Deus objetivou estabelecer o "Céu na Terra" e tem atuado continuamente para a concretização desse objetivo.
Com tal propósito, fez do
ser humano o Seu instrumento para servir ao bem-estar da humanidade, condicionando a ele todas as demais criaturas e coisas. Creem, portanto, que a história humana do passado constitui estágios preparatórios, degraus para se alcançar o "Céu na Terra", ou seja um mundo de perfeita harmonia, onde não exista pobreza, doença e conflito.

EXPANSÃO
Existem várias instituições religiosas que seguem a linha de pensamento de
Meishu-Sama. No Brasil, a principal é a Igreja Messiânica Mundial do Brasil.
Hoje em dia as atividades de expansão, da filosofia de
Meishu-Sama e da prática do Johrei, acontecem em unidades chamadas de Johrei Center. No Brasil existem mais de 600 Johrei Centers. Neste local as pessoas podem receber, gratuitamente, o Johrei e também recebem cursos sobre o Pragmatismo da Filosofia de Mokiti Okada. Todas as atividades são desenvolvidas por voluntários.
A expansão da Igreja Messianica também acontece através da Fundação Mokiti Okada que desenvolve pesquisas na agricultura, recuperação do meio ambiente, saúde e educação. A Fundação também engloba a escola de Ikebana Sanguetsu que ensina os principios pragmáticos da filosofia de Mokiti Okada através da arte milenar do arranjo floral.

SIGNIFICADO DO DAIJO, SHOJO E IZUNOME
O Fundador da Igreja Messiânica Mundial Meishu Sama diz:
“Daijo” ilustra o aspecto horizontal da vida; “Shojo”, o vertical. A atividade de “Daijo” é semelhante à da água, que se estende perpetuamente em nível horizontal. “Shojo” é a atividade do fogo. Restrito, queima em profundidade e dirige suas chamas para o alto; une o homem a Deus. “Daijo” une irmão com irmão. O princípio de “Shojo” é estrito e intransigente. A vida das pessoas com temperamento “Shojo” é regida por padrões freqüentemente rígidos e restritos. O indivíduo “Shojo” tende a ser mais crítico do que os outros e a classificar as coisas como “boas” ou “más”. Os indivíduos de temperamento “Daijo” são geralmente liberais e estão sempre dispostos a mudar. Por outro lado, podem tender a um liberalismo excessivo, faltando-lhes uma orientação espiritualmente profunda. Izunome simboliza a cruz equilibrada, indicando a perfeita harmonia entre os princípios horizontal e vertical. Até agora, o Leste se manteve no nível vertical e o Oeste no nível horizontal. Durante a Era da Noite, foi assim que a Providência Divina estabeleceu o plano espiritual. Os povos orientais mostram-se mais inclinados a reverenciar o culto aos ancestrais, a virtude da lealdade e a piedade filial. Por isso, mantêm um estrito sistema hierárquico. No Oeste, enfatiza-se a afeição entre marido e mulher, expandindo o amor ao próximo e a toda a humanidade. O Cristianismo é “Daijo” e, assim, difundiu-se pelo mundo inteiro. Nele se acentua a importância do amor fraterno, atividade em nível horizontal. O Budismo é “Shojo”; sua essência fica restrita a grupos específicos. Acentua-se a importância da meditação, com o fim de alcançar a sabedoria e a auto-realização. Essa atividade é vertical — profunda e dirigida para o alto — e induz seus discípulos a viverem retirados do mundo. Como o Leste representa o nível vertical e o Oeste o nível horizontal, há muito pouca compreensão entre ambos, o que freqüentemente tem dado margem a conflitos. É chegado, contudo, o momento de os princípios vertical e horizontal se harmonizarem para formar a cruz equilibrada — Izunome. O resultado será uma feliz união das civilizações oriental e ocidental. Só então a humanidade poderá viver o Paraíso na Terra. A Igreja Messiânica Mundial nos dá a consciência de que esse Paraíso pode tornar-se uma realidade através da Luz de Deus. Devemos ser flexíveis e agir de acordo com as situações, ora aderindo ao princípio de “Shojo”, ora aplicando o método “Daijo”, mas sempre voltando ao ponto central, Izunome. “Daijo” é abrangente incluindo tudo, inclui também “Shojo”. De modo geral, é bom agir conforme as circunstâncias, mas nunca esquecendo o princípio sobre o qual baseamos a nossa ação. Mesmo tendo “Shojo” como princípio orientador, convém agir à maneira “Daijo”. Não obstante, seria perigoso empregarmos somente “Daijo”. Os jovens, especialmente, poderiam tender a uma demasiada auto-indulgência. “Shojo” estabelece o princípio vertical, no qual tudo deve ser baseado, antes de adotar o princípio “Daijo”, de expansão horizontal. Assim, pode-se atingir o perfeito equilíbrio entre ambos, ou seja a cruz equilibrada Izunome."

DONATIVO DE GRATIDÃO
Como toda a organização atua sem fins lucrativos, não há na Igreja Messiânica nenhuma taxa ou pagamento a se fazer para participar.
Existe porém uma forma de contribuição, não compulsória, em forma de donativos, onde o frequentador ou membro, caso deseje e se sinta propenso a, pode demonstrar sua satisfação e gratidão às graças recebidas, sob forma de unidade monetária.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Messi%C3%A2nica_Mundial

ESPECIAL OS CHACRAS | CHACRA FRONTAL (AJNA)

CHACRA FRONTAL, OU AJNA (em sânscrito, comando)

Situado na base do nariz, no espaço entre as sobrancelhas, é a morada da intuição, do discernimento, da sabedoria e das atividades intelectuais. Não há elemento relacionado a esse chacra, também chamado de “o terceiro olho”, pois ele fica além do mundo temporal ou físico. No corpo físico, governa o cérebro, a visão, as funções da hipófise e todo o equilíbrio fisiológico. Quando se encontra em harmonia, traz clareza e criatividade. Sem energia, estimula a confusão mental, o ceticismo e o medo do futuro; também pode desencadear enxaqueca e sinusite. Superativado, faz brotarem a arrogância e as obsessões.


Como equilibrá-lo
Imagine uma luz azul-índigo vibrando na região do chacra. Para reforçar a mentalização, utilize pedras como lápis-lazúli, azurita ou safira azul.

Para acalmar o chacra frontal, escolha cedro ou lavanda. Para ativá- lo, gerânio, rosa, patchuli, alecrim ou cipreste são recomendados. Aplique as gotinhas nas têmporas ou na área do chacra.

Medite entoando o mantra OM (pronuncia-se OUM) por alguns minutos. Sente-se de maneira confortável, com as pernas cruzadas e a postura ereta, e visualize a região do chacra.


Para refletir: O indivíduo se realiza plenamente quando percebe que ele é a própria divindade que o habita.



11 de ago. de 2009

PROGRAMA UNILUZ | RUBENS SARACENI, ESCRITOR E MÉDIUM DA UMBANDA

Irmãos!

Conheçam a história deste conhecido escritor e médium umbandista Rubens Saraceni no Programa UNI-LUZ do Dr. Adão Nonato.
Após receber auxílio espiritual para o seu filho autista, Saraceni tornou-se umbandista e trabalha com a caridade ao próximo através de sua mediunidade!
Muita paz e muita luz a todos!

O chamado para a Espiritualidade




Vertentes espirituais da Umbanda




Os Orixás e a essência da Umbanda




7 de ago. de 2009

JESUS E MARIA MADALENA TIVERAM UM RELACIONAMENTO?

Severino Celestino comenta as teorias do livro Código da Vinci. Não percam esse programa esclarecedor!



Fonte: TV Mundo Maior.



DICA MUSICA UNIVERSALISTA | REFORMA ÍNTIMA (CLÉSIO TAPETY)

Amigos!
Ouçam essa música gostosa sobre as mudanças morais que buscamos em nossas vidas!





Aproveito a ocasião e coloco outra música desse mesmo artista.
Sabem que é O autor da música? Ele ditou a letra há mais de dois mil anos!

Sintam a vibração!



Muita paz e muita luz a todos, excelente final de semana a todos!

6 de ago. de 2009

ESPECIAL OS CHACRAS | CHACRA LARÍNGEO (VISHUDDHI)

CHACRA LARÍNGEO, OU VISHUDDHI (em sânscrito, purificação)

Localizado na região da garganta, esse chacra, cujo elemento é o éter, está associado à capacidade de comunicação dos pensamentos e sentimentos, ao desenvolvimento da generosidade e à evocação espiritual. “Ele dá origem ao dom da palavra, à sabedoria”, acrescenta Maísa Misiara. Se desequilibrado, do ponto de vista físico, pode causar rouquidão e otite, e no nível psíquico, sensação de falência no poder de se expressar, introversão, apatia, tristeza e incapacidade de reconhecer as próprias necessidades. Muito estimulado, deixa o indivíduo extremamente crítico.


Como equilibrá-lo
Sempre que tiver vontade ou sentir necessidade, mentalize uma faixa azul-celeste envolvendo seu pescoço. Utilize quartzo azul, águamarinha, turquesa ou amazonita para ajudar no procedimento.
Lavanda, camomila, cedro e manjerona são os aromas que conseguem suavizar o chacra laríngeo. Para ativá-lo, selecione hortelã, vetiver, gerânio ou patchuli. Aplique as gotas nas têmporas ou sobre a região da tireoide.

Entoe o bija mantra HAM durante alguns minutos, levando o seu pensamento até o chacra laríngeo. Prepare- se para isso sentando num lugar confortável, com a coluna ereta e as pernas cruzadas. Concentre-se no chacra da garganta e pense na vastidão do éter, um elemento invisível e nada palpável. Por alguns minutos, visualize uma luz intensa invadindo todo o seu corpo. Depois abra os olhos vagarosamente.

Para refletir: Minha voz comunica sabedoria no mundo.

4 de ago. de 2009

HISTÓRIA DO XINTOÍSMO

XINTOÍSMO é a religião tradicional do Japão, a única religião que pode ser considerada genuínamente japonesa, estreitamente ligada à cultura e modo de vida japonês. Shintou (神道) em japonês significa "via dos deuses", o primeiro kanji é shin (神), o mesmo kanji para kami (que significa "deus"). O segundo kanji é (道), que significa caminho.
O Xintoísmo, constitui um conjunto de crenças e práticas religiosas de tipo animista devido a ausência de elementos como códigos de leis explícitas, filosofia textualmente definida, profetas ou um livro sagrado mais elaborado. Não possui um lider religioso. Entretanto a imensa influencia xintoista no comportamento e no modo de vida dos japoneses, perceptível não só em seus diversos rituais mas em todos os aspectos da sociedade e da vida, bem como sua ampla abrangência em seu país de origem, garante a esta concepção místico-filosófica o estatuto de uma das grandes religiões do mundo.
Diferente do Budismo, que têm origem indiana e influência chinesa, o Xintoísmo é dominante apenas em seu país de origem, embora sua prática não implique no abandono ou repúdio a outras formas de crença. Não se trata de uma concepção exclusivista, convivendo pacificamente e até complementarmente com outras práticas religiosas.
O estudo do Xintoísmo é vital para o entendimento da cultura japonesa, sua visão de mundo determina boa parte do comportamento nipônico, como sua capacidade de adaptação e absorção de novas ideias ao mesmo tempo que preserva as antigas, sua boa recepção a novas culturas e ideias, seu comportamento que valoriza a ética e a saúde e seu sentimento de nacionalismo.
O termo japonês Kami (deus) significa "algo elevado", "divino", "superior" "absoluto". Não existe tradução precisa mas o termo é atribuído aos espíritos sagrados, deuses e divindades em geral. Como ocorre muitas vezes com traduções, muito do significado original do termo pode se perder, e talvez o melhor a ser feito, no caso do conceito de kami, é não traduzi-lo, e sim entender que tipo de seres espirituais são englobados no conceito de kami.
Pesonagens humanos que realizem grandes feitos, heróis, e o próprio imperador, descendente direto de AMATERASU, recebem veneração comparável a dos kami. No caso dos hérois o feito pode ser de qualquer ordem, militar, social ou artístico, podendo esta celebridade receber santuários. Mas lembremos que isso não significava torna-lo equivalente a um Kami original-absoluto (deus), pois não se perde a noção do limite que o separa de um ser humano. Apesar disso na verdade o que se admira não é o personagem humano em si, mas sim a sua parte divina que o permitiu realizar o que quer que tenha feito.
O Xintoísmo não se propagou de forma significativa para fora do território japonês, porque é uma religião nacionalista por excelência. No entanto, influenciou fortemente praticamente todas as religiões que já chegaram ao Japão, inclusive algumas que se popularizaram depois em outros países, como por exemplo a Igreja Messiânica, o Budismo Terra Pura e o movimento Seicho-No-Ie.


TERMINOLOGIA
No princípio, esta religião étnica não tinha nome, mas quando se introduziu o budismo no Japão durante o século VI, um dos nomes que este recebeu foi Butsudo, que significa "o caminho do Buda". Assim, a fim de diferenciar do budismo, a religião nativa passou a ser chamada xinto, palavra de origem chinesa, que combina dois caracteres chineses, significando deuses ou espíritos, que significa caminho filosófico. Assim, xinto significa "o caminho dos deuses". O nome chinês foi escolhido porque na época apenas o chinês era escrito no Japão, já que não haviam desenvolvido ainda a escrita japonesa.

ESCRITURAS SAGRADAS
O xintoísmo não possui um livro sagrado, como a Bíblia ou o Alcorão. Há no entanto um conjunto de textos sobre os ensinamentos da religião que recebem o nome de Shinten, "escrituras sagradas", mas não são considerados textos revelados ou de carácter sobrenatural.
Kojiki ("Anais das coisas antigas"): datado de 712, é o texto sagrado mais antigo, sendo composto por três volumes.
Nihonshoki ("Crônicas do Japão"): foi redigido em 720 em chinês em 30 volumes. Também conhecido como Nihongi.
Kogo-shui: compilação das tradições do clã dos Imbe, uma família que junto com a família dos Nakatomi era responsável pelos ritos. A sua redacção foi concluída em 807.
Estes livros apresentam as narrativas míticas da tradição xintoísta. Os mitos descritos referem-se a um caos primordial em que os elementos se mesclam em massa amorfa e indistinta, "como num ovo". Os deuses surgiram desse caos.

MORAL DO XINTOÍSMO
Como vimos, o homem é considerado como naturalmente bom e puro, participante da natureza dos kami, e que o pecado e a impureza se devem a influências malignas dos espíritos habitantes do mundo inferior. Por isso, o homem recebe diretamente dos kami uma componente natural, um ideal celeste a ser realizado nesta vida, modelo de vivência dado e aceite como meta, e que representa a ligação da vida humana à vida divina. Este é o maior conceito moral do Xintoísmo, o chamado michi, termo que significa “caminho”. Trata-se de um ideal de justiça e de carácter, de que ninguém se deve afastar, elemento básico da vida xintoísta e do próprio culto. O michi, obediência ao curso da natureza, reveste-se duma extrema simplicidade e naturalidade.
Para o Xintoísmo, a vida só alcança o seu sentido e a sua finalidade se for vivida na pureza, que é o seu estado natural. A vida que não leva isto em conta é radicalmente antixintoísta e não agrada aos kami que, desgostosos, podem mandar vários tipos de desgraças para avisar o pecador, e até mesmo castigá-lo. Procura-se esse ideal de pureza, tanto corporal como mental e espiritual, que leva o homem à sua plenitude. Embora o homem não possa controlar tudo o que acontece e pode danificar a sua pureza, tem a responsabilidade de procurar viver uma vida autenticamente xintoísta, recta, clara e honesta, segundo a vontade dos kami.
Vítima de forças que lhe escapam, o homem corrompido é alguém que deixou de pertencer, durante algum tempo, ao mundo da bondade e da felicidade, possuindo, porém, o direito de voltar a ele. Por isso, o pecado e a falta moral, embora reconhecidos, revestem um carácter diferente do que têm para os ocidentais.
Aquilo que pode danificar a pureza pode ser de carácter voluntário ou involuntário. As faltas voluntárias são verdadeiros pecados, da responsabilidade daquele que os pratica, e denominam-se tsumi. As faltas involuntárias não fazem, obviamente, a pessoa incorrer em igual responsabilidade, embora ela possa ter contribuído para a situação, devido à sua má conduta ou imprudência. Incluem-se neste grupo as calamidades ou desgraças (wazawai) e as manchas, impurezas (kegari), adquiridas por contactos com elementos como a cadáver, o sangue, as relações carnais, etc. Estes males, como vimos, têm origem no mundo inferior, que envia as calamidades e impurezas e incita aos crimes. Para afastar a sua nefasta influência, realizam-se vários tipos de exorcismos.
Isto, que parece uma confusão entre mal moral e acontecimentos fortuitos, tem a sua justificação no preceito fundamental da pureza que, para muitos pensadores xintoístas, se sobrepõe aos ritos e ao culto.
Tudo isto é a concepção geral acerca da moralidade. No que se refere ao concreto, as concepções morais rigidos do Xintoísmo apresentam bastante pobreza, pois não se encontram códigos morais definidos propriamente ditos, como existem noutras religiões orientais, como o confucionismo, por exemplo. O michi apresenta-se como algo extremamente vago e simples, o que pode levar a pensar que o Xintoísmo rejeita propositadamente qualquer tipo de regras concretas de moral.
Mas, a este respeito, um grande teólogo xintoísta, Motoori (1730-1801), apresenta uma teoria interessante. Diz ele que os homens foram naturalmente dotados pelos kami de conhecimento do que devem ou não fazer, pelo que não precisam de códigos morais. Se necessitassem de tal coisa, seriam inferiores aos animais que, embora em grau inferior, sabem como devem proceder. A ausência deliberada dum código moral no Xintoísmo é, para Motoori, motivo de orgulho, pois significa que aos japoneses basta-lhes seguirem a moral do coração e do espírito puro, neles inscrita pelos kami. Os chineses e outros, por exemplo, com as suas abundantes teorias morais, só mostravam que eram, na verdade, pessoas perversas e depravadas.

FINALIDADE DO CULTO XINTOÍSTA
As práticas do Xintoísmo têm a finalidade de se dirigirem aos kami, para que escutem a oração dos fiéis. As orações podem ter diversos sentidos: pedidos, muitas vezes relacionados com a vida do dia-a-dia ou com alguma ocasião importante; acções de graças, por um benefício concedido, uma meta atingida, um obstáculo ultrapassado; promessas de acção futura em favor dos homens e da sociedade; tentativas de aplacar a fúria dos kami, irritados por alguma coisa; ou, muito simplesmente, para os louvar, rendendo-lhes homenagem sincera, sem esperar propriamente nada de especial em troca.
Através de vários elementos, os fiéis podem estabelecer relação com os kami, relação muitas vezes de carácter filial, em que uma divindade é tutelar de dada região ou localidade. Os “paroquianos” estabelecem especial ligação com esse kami, que os atende e protege, nos mais variados acontecimentos da sua vida.


INFLUÊNCIAS
A tradição religiosa do xintoísmo é anterior ao budismo, que posteriormente foi introduzido no Japão no século VI. O contato entre as duas religiões modificou ambas. Os budistas adotaram divindades xintoístas, e estes, que consideravam seus deuses espíritos invisíveis e sem formas precisas, aprenderam com o budismo a erigir imagens e templos votivos. Proclamou-se inclusive que as duas religiões eram manifestações diferentes da mesma verdade, o que originou uma tendência sincretista. Ambas religiões representam a religiosidade japonesa e os japoneses chegam a praticar os ritos de ambas tradições de acordo com a natureza da ocasião (por exemplo, preferem rituais xintoístas para rituais de nascimento e casamento e rituais budistas em eventos fúnebres).
Algumas das novas religiões japonesas tem forte influência xintoísta.
O xintoísmo não pretende converter, por isso sua expansão fora das ilhas japonesas limitou-se geralmente a descendentes de japoneses.

3 de ago. de 2009

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | KRISHNA DAS (MANTRA HARE KRISHNA)

Irmãos!
Ouçam com toda paz interior e elevação de pensamento, este lindo Mantra de Krishna.
Deus os abençoem!





JORNALISTA HERODOTO BARBEIRO ESCREVE SOBRE BUDA

Amigos!
Acompanhem este vídeo sobre o jornalista renomado da Radio CBN, Herodoto Barbeiro, que é budista, e escreveu um livro sobre Buda. Muito esclarecedor a respeito desta doutrina oriental de 2500 anos.
Muita paz e luz!

PARTE 01



PARTE 02




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