26 de set. de 2009

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | MANTRA (NANDO REIS)

Amigos,
Nesta música de Nando Reis, une-se a bela letra e composição à energia espiritual de nossos irmãos devotos de Krishna, que tanto amamos!

Muita paz e luz!
Hare Krishna







24 de set. de 2009

ROSH HASHANÁ - FELIZ ANO NOVO JUDAICO

Na noite de sexta-feira, 18 de setembro, quando a primeira estrela surgiu no céu, os judeus de todo o mundo comemoraram a chegada do ano de 5770, de acordo com seu próprio calendário. Em vez de "Réveillon", a esta festa dá-se o nome de "Rosh Hashaná.

Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה , literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo. Dentro da tradição rabínica, o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico e sétimo mês no calendário bíblico.
A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação (Yom Teruá Levítico 23:24), pelo que os judeus caraítas seguem esta data mas não o consideram como princípio do ano.
Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias ( Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê o Criador julga os homens.

TRADIÇÃO E COSTUMES
A comemoração é efetuada durante os dois primeiros dias de Tishrei conforme o costume pós-exílico para se garantir a comemoração no dia correto nas comunidades da Diáspora.
A celebração começa ao anoitecer na vespéra com o toque do shofar. É costume comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Também se come "Rosh shel Dag", cabeça de peixe. Esse alimento incentiva a começar um ano bom com a cabeça, a parte mais alta do corpo. Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.
Durante os Yamim Noraim muitas orações (selichot) e poemas religiosos ( piyuttim) são entoados junto com as orações normais.

Shaná Tová e um ano doce à todos!

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosh_Hashaná

21 de set. de 2009

SURAT MARYAM - MARIA E JESUS NO CORÃO



19 de set. de 2009

DICA MUSICA UNIVERSALISTA | OMBRO AMIGO (UNIÃO E HARMONIA)

Quanta vibração positiva e consolação dessa música elevada!



Fiquem na paz e na luz do Mestre. Que assim seja!



18 de set. de 2009

DOENÇA: A CAMINHO DA CURA

Adão Nonato completou 70 anos nesta encarnação dando um presente para o público. Doença, caminho da cura explica como as doenças aparecem como bençãos em nossa vida, tudo com o propósito divino para nos elevar e evoluir.



Fonte: DVD Doença: A caminho da cura. (compre o DVD no site das Casas André Luiz)



17 de set. de 2009

FESTA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO - 27 DE SETEMBRO



São Cosme e São Damião, os santos gêmeos da Igreja Católica Apóstolica Romana, morreram em cerca de 300 d.C. Sua festa é celebrada em 27 de setembro. Festa celebrada por católicos e por umbandistas.

BIOGRAFIA
Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.

Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma. Foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.


ORAÇÃO CATÓLICA À SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
São Cosme e São Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal. Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranquila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção, São Cosme e São Damião, conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus: "Deixai vir a mim os pequeninos, pois deles é o Reino dos Céus". São Cosme e São Damião, rogai por nós.


NA UMBANDA
BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos IBEJI.BEIJIS – IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo.DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; também são assim designados os santos Cosme e Damião, os Orixá africano IBEJI e as falange das crianças na Umbanda. ERÉ: vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”.

Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda.

Os erês são entidades puras e que nos ajudam de forma única e especialmente doce. Os filhos de Ogum, como também são conhecidos, tem a presença mais alegre da Umbanda, trazendo sempre renovações e esperança, reforçando a natureza pura e ingênua dos seres humanos. É a linha que mais cativa as pessoas, pelo ar inocente que traz na face do médium. Por sua natureza pura e pelos patronos a linha de Cosme e Damião também traz a cura para os males do corpo e do espírito, além de darem proteção e benção extra as crianças. Sua energia é transbordante de vitalidade e alegria, sendo capaz de derramar as maiores bênçãos de harmonia cotidiana.A festa de São Cosme, Damião e Doun, tem duração de um mês, iniciando a 27 de setembro (Cosme e Damião) e terminando a 25 de outubro (Crispim e Crispiniano).

Nos Terreiros de Um­banda, a festa é muito bonita, há distribuição de balas, doces e guaraná para as crianças, os médiuns incorporam as crianças espirituais com a exteriorização atitudes infantis como o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas. Mas infelizmente e erroneamente, muitos interpretam a ‘gira de criança’ como uma diversão, afinal normalmente elas são realizadas somente em dias festivos como também, muitas vezes não consigamos conter os risos diante das palavras e atitudes das queridas crianças, momentos únicos de alegria e descontração que os Guias Espirituais, as crianças, aproveitam para nos curar de nossas amarguras.
Ainda há muita deturpação com relação às falanges de crianças na Umbanda, onde acredita-se que são espíritos de crianças que morreram prematuramente, o que na verdade, as “crianças” são espíritos elevadíssimos que trabalham na falange de Yori e “simplesmente” se adaptam suas formas espirituais às formas astrais de crianças, assim de forma doce, ingênua e com muita alegria esses Espíritos de Luz conseguem nos envolver intimamente e desagregar energias densas enraizadas em nosso campo aurico que nos deixa cada vez mais doente de corpo e de alma.
No dia 27 de setembro, dê uma pausa para a reflexão. Seu comportamento tem sido como das crianças espirituais da Umbanda? Você tem sido alegre, bem humorado e puro de coração? Ou pelo menos exercita o aprimoramento de viver sempre com alegria e esperança? Reflita sobre a sua missão.Nesse dia especial, faça uma promessa para si mesmo; seu lado infantil e puro não deve morrer! Deve renascer em bondade, amor por todos os seres e gratidão pela vida. Se for a uma festa de Cosme e Damião no terreiro de Umbanda, leve para casa, além dos doces e bolos, o exemplo de alegria e pureza da sublime falange de Yori!Salve as Crianças! Salve os Erês! Salve Cosme e Damião!Salve Oni beijada!A MAGIA DA CRIANÇA elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são…TODOS, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem.Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa.As preces dirigidas às “Crianças da Umbanda”, são prontamente atendidas, afinal, são dotadas de intenso poder mágico e vibração que só espíritos de grande luz possuem.
Uma curiosidade: Cosme e Da­mião foram os primeiros santos a terem uma igreja no Brasil. Ela foi cons­truída em Igarassu, Pernam­buco, e ainda existe.
Matéria extraída JUCA – Jornal de Umbanda Carismática, edição 13 setembro 2007

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosme_e_Damião e contribuição de Gero Maita do Centro Espiritualista de Umbanda Esperança



DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | MÚSICAS DE SÃO COSME E DAMIÃO NA UMBANDA

Caros amigos!
Em comemoração a festa de COSME E DAMIÃO no dia 27 de setembro, segue abaixo algumas músicas cantadas nas Casas Umbandistas.

Cantor: PIERRE SIMÕES

Músicas que criam um ambiente de pureza, elevação e alegria espiritual.

"Deixai vir a mim as criancinhas...pois deles é o Reino de Deus"
JESUS CRISTO








15 de set. de 2009

CONHEÇA A ORDEM ROSA-CRUZ

A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.

Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).

Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre os anos de 1607 e 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.

O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".




Tradições e influências
Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.

Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade).

Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.

Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se as linhas "Pois o que pressagiamos são tumultos em grande, pois nós somos irmandade da Rosa Cruz; Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotérico que é tradicionalmente atribuído aos rosacruzes.

A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermético-cristã. Nesse contexto, é clara a influência do Corpus Hermeticum que, após 1000 anos de esquecimento, foi traduzido por Marcílio Ficino, a figura central da Academia Platônica de Florença, em 1460, por encomenda de Cosimo de Médici. Nas Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz, é dito que "Hermes é a fonte primordial".

Verifica-se também a influência do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocação, foi também um desses heróis. Apesar de não haver entrado em nossa Fraternidade, não obstante, ele leu diligentemente o Livro M."

A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.”

É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus. Entre outros, é possível citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, teólogo luterano alemão cujos escritos místicos circularam amplamente na Europa no século XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito próximo de Christoph Besold, também é uma influência conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idéias de Valentin Weigel, e é considerado o “pai” do movimento pietista alemão.

O místico e teósofo luterano alemão Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporâneos do movimento rosacruz original do século XVII e também davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Além disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo e de inteligência pura”, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade à tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, também se ligavam à mesma fonte de força espiritual.

O historiador francês Paul Arnold foi o primeiro a considerar os três manifestos como a obra comum do "Círculo de Tübingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) teólogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tübingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clássico" do século XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg.

Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua “obra pessoal”) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidário de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu após sua morte, como pai, irmão, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saíram os manifestos da Rosa-Cruz.

Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no século XVII, não apenas naquele séculos, mas também nos seguintes, quando várias organizações com o nome Rosacruz surgiram. Também no século XX surgiram muitas organizações com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do século XVII.

Princípios e objetivos
De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.

Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

Simbolismo
O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro.

Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.

Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida.

Ou seja, todos somos iguais, mas precisamos descobrir isso ao invés de sermos egoístas a cada dia.

Fonte: Wikipedia

13 de set. de 2009

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | MARIA DE NAZARÉ (PADRE ZEZINHO)

Irmãos!
Ouçam está linda melodia inspirada através da voz do Padre Zezinho, da Mãe de JESUS e de todos nós - MARIA DE NAZARÉ.
Paz do Senhor!






CASAMENTO EM CADA RELIGIÃO

ESPÍRITAS
Na doutrina espírita não há cerimônia oficial, portanto, não depende da autorização de um presidente do centro, ou mesmo de um palestrante ilustre, mas de um consentimento que vem de Deus, de um pedido sincero feito por dois corações que resolveram se unir. Isto não quer dizer que o espírita não possa realizar uma cerimônia espírita, que em lugar do padre, terá um amigo que possa realizar uma prece, em lugar da Igreja, não o centro espírita, mas o lar, ou um local adequados para reunir os amigos e familiares. Saiba mais, acesse
www.febnet.org.br (Federação Espírita Brasileira)

CATÓLICOS
"O sacramento do Matrimônio confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja. A graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna."Se a opção for casar pela Igreja Católica, um dos passos iniciais é marcar um encontro com o padre da igreja mais próxima pelo menos 4 meses antes. A igreja católica considera o casamento um verdadeiro sacramento, reconhecido como uma graça de Deus. A cerimônia católica começa com um cortejo dirigindo-se lentamente para o altar, onde os participantes dividem-se em dois grupos: o da família da noiva e o do noivo. Saiba mais, acesse
www.ceris.org.br.

JUDAÍCA
O casamento judeu tem três etapas. Ketubah: o contrato de casamento descrito em hebraico e português; Deve ser assinado pelo noivo e mais duas testemunhas antes da chegada da noiva; Huppah: representa a casa dos noivos. Na cerimônia, ganha a forma de uma tenda, sob a qual acontece o ritual. O rabino dá as boas-vindas aos convidados e inicia a cerimônia. O documento do casamento, designado por ketuba, é lido em voz alta e os noivos bebem do mesmo copo, gesto que simboliza a partilha de tudo nas suas vidas. Em seguida, o copo é esmagado pelo noivo. O ketuba é assinado e o rabino abençoa o casal. Munidos da certidão de nascimento e uma cópia do " Ketubah " ( certidão de casamento judeu ), dos pais, os noivos se dirigem à Sinagoga para marcar a data da cerimônia e preencher um formulário especial. Ambos devem professar a religião judaica e, caso um dos noivos seja de outra religião, é necessário que se converta e receba os ensinamentos básicos, antes do casamento. A cerimônia de casamento judaica oferece um bonito ritual. Saiba Mais, acesse
www.cjb.org.br (Congregação Judaica do Brasil).

ISLÂMICA/MUÇULMANO
A cerimônia é realizada numa Mesquita e é presidida por um imame (sacerdote). A cerimônia começa com a leitura de um trecho do Alcorão. O imame profere um sermão. Seguem-se as orações e uma distribuição de frutos secos, que simboliza prosperidade e fertilidade. As mulheres ficam num dos lados da mesquita e os homens no outro durante a cerimônia.Saiba mais, acesse
www.wamy.org.br

UMBANDA
Após a abertura normal da sessão, chama-se os padrinhos do casal, acompanhados pelos noivos. Prece: Senhor Deus coma tua permissão, de teu filho Jesus, de Maria Santíssima, dos Orixás, do Caboclo de Oxossi (guia chefe da casa), de todos os Guias, Mentores e Protetores desta casa, abrimos a sessão de matrimônio, pedindo que a Tua força e a Tua paz e as forças do universo neste momento se unam a nós.
Leitura: Segundo as normas da religião e da nossa casa, e de acordo com as palavras de Xangô, que nos ordena leal obediência às leis e às autoridades constituídas, como suficientes para satisfazer a instituição divina do matrimônio, celebro esta cerimônia segundo os ensinamentos de Oxalá e seus enviados.
Ato das Alianças: O celebrante, a seguir, toma das alianças unge com azeite doce e diz: Que o vosso amor seja puro como o ouro que estas alianças contém, e intérmino como o círculo que elas representam.
O dirigente entrega a aliança da noiva ao noivo para que este a coloque no dedo anular da mão esquerda da noiva, repetindo com o celebrante: Com este anel, em nome de Zambi, Oxalá e de Ifá, selo minha união contigo, enquanto vida tiver.
Repete-se o procedimento com a noiva entregando a aliança ao noivo e com a mesma frase. Saiba mais, acesse:
http://povodearuanda.wordpress.com/2006/12/06/casamento-na-umbanda/

BUDISMO
As cerimônias budistas costumam ser belíssimas e geralmente são realizadas em templos. Os convidados são recebidos e saudados com vários cânticos, tal como o noivo enquanto espera pela noiva. A noiva é recebida por um leitor que a leva até ao noivo. Os noivos ajoelham-se diante de um móvel que contém o pergaminho sagrado. O casal bebe de três taças com tamanhos diferentes (simboliza a forma como as suas vidas crescerão dentro do casamento). Poderá haver uma troca de alianças. Saiba mais, acesse
www.terrapura.org.br

CRISTÃ ORTODOXA
Um dos rituais de casamento mais bonitos que existem, embora sejam poucos no Brasil. Dependendo de quem celebrar, a cerimônia pode ser em português ou na língua da descendência dos cônjuges. O termo ortodoxo significa "conforme a doutrina definida". A cerimônia é dividida em duas partes: a união do casal e a coroação. A disposição no altar é a mesma da igreja Católica. O matrimônio é um sacramento, assim como na igreja católica. A simples presença dos noivos dispensa o sim no altar. A cerimônia é realizada de acordo com o antigo rito bizantino, e é cantada em grande parte do tempo. Os noivos são coroados como reis em seu próprio reino (lar). Depois vem a leitura da epístola, a leitura do evangelho e a oração do pai nosso. No final da cerimônia os noivos recebem a bênção final, beijando o evangelho. Saiba mais, acesse
www.igrejaortodoxa.com.br.

PROTESTANTES/PENTECOSTAIS
Nas cerimônias protestantes têm muita música, preces de oferenda e leituras de versículos biblicos, muito parecido com os casamentos católicos. O sacramento do Matrimônio confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja. Os noivos precisam pedir a benção ao pastor, geralmente 20 dias antes da data do casamento. Na religião protestante, ao final de uma cerimônia de casamento, geralmente os noivos recebem uma Bíblia, como presente. Muitas cerimônias são realizadas em salões ou buffet, e quem dirige a cerimônia é o pastor. Na cerimônia presbiteriana, os noivos podem optar em fazer o casamento civil e religioso na mesma ocasião.

XINTOÍSMO (RELIGIÃO DO JAPÃO)
Cerimônias xintoístas são verdadeiros espetáculos, mais comuns no Japão, correspondem a 63% dos enlaces, segundo uma pesquisa feita pelo governo. Religião mais antiga existente no Japão. Originalmente, o xintoísmo não tinha nome, doutrinas ou dogmas. Era um conjunto de ritos e mitos que explicavam a origem do mundo, do Japão e da família imperial. Os protagonistas desses mitos eram os Kamis, segundo ensinam, eram deuses ou energias divinas que habitam todas as coisas e sucedem-se por gerações, desde a criação do mundo. Recebeu o nome de Xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se do Budismo e do Confucionismo, religiões originárias da China.

HINDUISMO
No Hinduísmo a cerimônia de casamento pode durar muitos dias, onde acontecem festas, danças e rituais. A cerimônia geralmente ocorre à noite, como de costume: o casal anda em volta de um fogo sagrado e dá 7 passos, cada passo tem uma simbologia e refere-se a uma área da vida conjugal. O noivo chega com sua família e amigos em procissão e são recebidos pelos parentes da noiva - é o Baarat. Depois um sacerdote invoca a memória dos antepassados (aprovação da união) e a benção de Deus para o casal. A noiva oferece iogurte e mel ao futuro marido, em sinal de pureza e doçura, e os dois se presenteiam com um colar colocado durante a cerimônia no pescoço um do outro e, depois de o pai ter entregado a noiva oficialmente ao noivo - o Kanya Danam, eles trocam seus anéis. Depois a cerimônia segue com a purificação do ambiente com óleos e essências. De mãos dadas, os noivos trocam juras de amor. No final da cerimônia, eles oferecem uma prece para que seu amor seja firme, pisando em uma pedra - símbolo de estabilidade e força. O "casamento hindu" somente poderá ser feito por Hindus (pessoas que seguem a religião Hindu), semelhante como é feito nas outras religiões. Caso os noivos não sejam Hindus, a cerimônia não pode ser realizada. O que pode ocorrer, fora esta exigência, é que pessoas façam alguma festa com estilo indiano, tendo uma decoração que se inspire na Índia e na sua cultura. Mas neste caso não haverá a presença de um Brahmana - sacerdote - nem os ritos de oferendas serão feitos; senão, será ofensivo ao cânome, de modo semelhante que um leigo não poderá realizar um casamento católico sem a presença de um padre. Saiba mais, acesse
www.sivananda.org.br

10 de set. de 2009

TODOS SOMOS UM

Confiram um trecho do documentário "Kymatica" que aborda, cientificamente e espiritualmente, a realidade versus o ilusório. O que realmente somos? Carne e osso, ou consciência? Veja esses trechos imperdíveis e tire sua conclusão.

Paz e luz a todos irmãos que nos leem!

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


"Conhecereis a verdade e ela vos libertará" - Jesus.

Fonte: Canal deusmihifortis do YouTube.

8 de set. de 2009

ESPIRITISMO E UNIVERSALISMO

Os princípios do espiritismo são universais. Isso significa que eles podem ser encontrados em todas as épocas e em todas as culturas e religiões da humanidade.

O espiritismo, enquanto conjunto de princípios universalmente aceitos, já existia há milhares de anos antes de Kardec. Acontece que esses princípios nem sempre estiveram ao alcande do povo... ficavam velados, de forma oculta, esotérica (fechada) e eram liberados apenas para pequenos grupos de iniciados ou discípulos, sejam budistas, egípcios, discípulos de Jesus, etc.

Toda religião tem dois aspectos:

O esotérico (que significa “fechado”, oculto, interno)
O lado esotérico de cada religião ou doutrina é justamento o aspecto universal. São princípios comuns, que fazem parte de todas as doutrinas religiosas, há milhares de anos. Karma, reencarnação, mediunidade, etc. são exemplos de alguns conhecimentos universais. Mudam muito pouco de uma doutrina para outra.

O exotérico
É o aspecto externo, que se adapta de cultura para cultura, de povo para povo. Abrange os rituais, os mantras, as técnicas de meditação, orações, práticas magísticas (técnicas energéticas), etc.

Neste aspecto, também podemos encaixar os mitos de deuses de algumas tradições, que mudam por fora (exotérico), mas que possuem significados profundos e simbólicos muito parecidos (esotérico).

Muitos dizem que as outras religiões não conhecem a mediunidade e a lei da reencarnação como a doutrina espírita. Não é bem verdade. O povo sim, tinha e ainda tem muitas crendices, pois o aspecto exotérico de cada religião é aquele aspecto que se adapta conforme a cultura de cada povo... mas, os sábios de cada doutrina sempre tiveram muito conhecimento (esótérico, profundo e fechado), porém, o velavam ao povo e aos faraós. Jesus também fazia isso – ao povo, falava através de parábolas.

A mediunidade sempre ocorreu no mundo inteiro, inclusive no Oriente, mas no séc. XIX ocorreram manifestações de forma maciça. Com as grandes ocorrências mediúnicas ocorrendo na Europa e na América, pesquisadores e cientistas resolveram investigar os fenômenos. Entre eles, temos Allan Kardec, que propôs uma codificação (reunião de leis e códigos; compilação de textos de vários autores) dos ensinamentos que os espíritos estavam transmitindo.

Kardec deixou claro que seu trabalho era uma base. Ela não diz tudo... André Luiz, Ramatís, Pietro Ubaldi... e outros médiuns e espíritos têm contribuído com a ampliação dos nossos conhecimentos. Além disso, O Livro dos Espíritos nos recomenda estudarmos outras religiões também.

Portanto, a doutrina espírita, codificada por Kardec, surgiu no século XIX, mas os princípios do espiritismo são milenares e universais.

Não podemos achar que a doutrina codificada por Kardec é melhor que outras religiões. Na verdade, tudo se complementa. A obra kardequiana é pioneira em muitos aspectos, mas, não podemos nos fechar nas obras básicas, caso contrário, nos tornamos “kardecistas”... e isso Kardec nunca quis.

Texto de Victor Rebelo, para a Revista Cristã de Espiritismo.

4 de set. de 2009

SRI GANESHA

Ganesha é o Mestre do Conhecimento, da Inteligência e da Sapiência. É aquele que proporciona a potência espiritual e a inteligência suprema. É o grande removedor dos obstáculos, Guardião da Riqueza, da Beleza, da Saúde, do Sucesso, da Prosperidade, da Graça, da Compaixão, da Força e do Equilíbrio.

Ganesha significa "Senhor de Todos os Seres". É filho do Senhor Shiva, a "Realidade Suprema", e de Parvati, a “Mãe do Cosmos”.

Seus sinais sobre a testa representam as três dimensões: a região inferior, a Terra e o Paraíso. Suas orelhas simbolizam a grande sapiência da educação espiritual. Seus olhos enxergam além da dualidade, o espírito de Deus em cada um. Sua tromba indica capacidade intelectiva. Suas presas representam os mundos material e espiritual, negativo e positivo, Ying e Yang, forte e fraco. Sua enorme barriga indica capacidade de “ingerir” qualquer experiência, representando também a abundância. Seus braços representam os
quatro atributos do corpo: mente, corpo, intelecto e consciência.

Em sua mão direita (acima) carrega uma machadinha, que decepa os apegos do mundo material; na outra (abaixo), o sinal do OM, que abençoa com prosperidade e destemor; na mão esquerda (acima), o laço significa a fertilidade, a própria natureza; na outra (abaixo), gadu, um doce feito de grão-de-bico com açúcar granulado ou doce-de-leite com arroz, que representa a satisfação e a plenitude do conhecimento. O rato significa que devemos ser astutos e diligentes em nossas ações. A serpente é o símbolo da energia física, guardiã dos segredos da Terra.

O Mantra do Ganesha é : GANESHA SHARANAN, SHARANAN GANESHA GANESHA SHARANAN, SHARANAN GANESHA

Ganesha pertence à família dos deuses mais populares do Hinduísmo. Ele é o primogênito de Shiva e Parvati. Shiva é a terceira pessoa da trindade hindu. É o Deus da renovação, destrói para construir algo novo (transformação). Ele é o criador da Yoga. Parvati é a filha dos Himalayas. Deusa da beleza, mãe bondosa e mulher devotada. Shiva tem alma aventureira e adora viajar montado em sua vaca branca Nandi. Infelizmente, os lugares que ele mais gosta são as montanhas inacessíveis e perigosas. Adora também os crematórios, mas sua paixão é a meditação e a Yoga. Quando pratica a Yoga, nem mesmo um terremoto o perturba.

Por algum tempo depois de seu casamento com a bela Parvati, vivendo em um bangalô no Himalaya, longe da civilização, Shiva começava a sentir falta de suas viagens; foi quando Parvati, já desconfiada, pergunta-lhe:

— Shiva, por que não viaja por uns tempos? Não sente saudades dos seus companheiros?

— É que quando estou perto de você, não sinto falta de nada. E, na verdade, todos os meus companheiros estão em torno da casa, eles nunca se afastam de mim. Eu não quero assustá-la, mas todos os fantasmas, demônios e gnomos, apesar de estarem invisíveis e quietos, estão presentes. Espero apenas que não peça para mandá-los embora, pois são como crianças e sabem o quanto lhe amo.

— Claro que não Shiva, podem ficar. Mas e a sua meditação? Ela era sua maior ocupação. Shiva, no fundo, sabia que ela estava certa e que tinha muita saudade das montanhas, onde sentava para meditar. E sabia que fora pela meditação que conseguiu se transformar em um Deus tão poderoso. Shiva então, depois de uma longa conversa, decidiu sair para meditar. Feliz, coloca sua pele de tigre na cintura, enrola suas cobras favoritas no pescoço, apanha seu tridente e sai montado em sua vaca, Nandi, seguido de seus estranhos companheiros. Mas não podemos nos esquecer de que quando Shiva medita, é impossível despertá-lo. E foi isso que aconteceu. Muito tempo se passou quando, finalmente, Shiva levantou-se da posição de lótus, lembrou-se de sua Parvati e correu de volta para ela. Nesse ínterim, Parvati transformara aquela simples choupana num lugar muito confortável e bonito. E não ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia, mas a tinha deixado grávida. E, no tempo certo, deu à luz um lindo bebê, Ganapati. Os anos passaram-se, o deus bebê cresceu e se transformou num rapazinho muito inteligente. Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho enquanto Ganapati se mantinha perto do portão, aguardando sua mãe. Nesse instante, um homem alto, com cabelos longos, um monte de cobras enroladas em seu pescoço e vestido com uma pele de tigre e uma aparência selvagem, aproxima-se do portão.

Shiva parou e olhou com estranheza para o bangalô. “Será que esta casa linda era mesmo a sua? E quem seria aquele rapaz parado no portão?”
— Deixe-me entrar! — disse Shiva, impaciente e descortês.
— Não — respondeu Ganapati — você não pode entrar!
Empurrando o rapaz para o lado, Shiva atravessou o jardim e foi direto para casa. Ganapati sabia que sua mãe estava tomando banho, e aquele homem rude não poderia entrar em sua casa. Ele correu e se postou à porta, de espada em punho. Pobre menino! Que hora mais infeliz para provocar a ira do pai! E Shiva, nesse momento, perdeu completamente as estribeiras, e seu terceiro olho, o do poder, apareceu no meio de sua testa, brilhando como fogo, e em segundos o corpo do rapaz jazia sem cabeça no chão. Ouvindo vozes e gritos, Parvati apressou-se e saiu correndo do banho. Ao abrir a porta, viu horrorizada o corpo do filho estendido sem cabeça; e em sua frente, o marido, que há tanto se fazia ausente. Shiva corre para abraçá-la; e ela, desviando-se do abraço, chora amargamente.

— Mas o que você fez? O que você fez? — Ela repetia, torcendo as mãos em desespero. — Este era o seu filho, e você o destruiu!
Só então Shiva caiu em si e se entristeceu de verdade. Logo tentou confortá-la:
— Nosso filho é um Deus; portanto, não pode estar morto. Encontra-se apenas desmaiado. Mas Parvati não queria ouvir nada daquilo e lhe disse:
— Você o destruiu! De que serve um Deus sem cabeça?

Shiva tentou da melhor forma que podia dizer-lhe que não tinha feito nenhum mal ao rapaz. Parvati insistia com Shiva para que ele colocasse a cabeça de seu filho no lugar, mas Shiva dizia que não podia desfazer o que já estava feito. E Parvati chorava muito… Então Shiva teve uma idéia: capturar o primeiro animal que encontrasse e tirar sua cabeça para colocá-la sobre os ombros de seu filho. Foi quando encontrou um elefantinho bebê, tirou sua cabeça e a colocou em Ganapati; e naquele momento, o nome do rapaz passou a ser Ganesha. Parvati tentou de diversas formas mudar o acontecido e pedia para outros Deuses que dessem ao seu filho uma cabeça decente.

Então os deuses pediram à linda Parvati que secasse suas lágrimas e tudo se resolveria. Brahma, que adora as crianças, Vishnu e Indra pediram a Parvati que perdoasse Shiva, pois ele não sabia o que estava fazendo e deixaram bem claro que Ganesha não perderia nada com isso. Apesar de não ser mais tão atraente, todos o reconheceriam pela sua bondade e o amariam pelo que ele era. Brahma prosseguiu:
— Ganesha será o Deus da sabedoria, será o Escrivão dos céus e o Deus da literatura.
Acrescenta, Vishnu: — Será o Deus que removerá todos os obstáculos, e será para Ganesha que todos rezarão em primeiro lugar, antes de invocar qualquer outro Deus. Será o Deus que sorrirá com boa fortuna para todas as novas empresas.

A outra lenda, mais suave, mas sem a intensidade da primeira, conta que Ganesha era um menino muito bonito. Sua beleza era tão mágica e sua presença tão doce, que as pessoas não prestavam atenção na sua sabedoria e nem escutavam seus ensinamentos. Ficavam cativadas pela sua beleza sobrenatural.
Para evitar isso, Shiva cortou sua cabeça e colocou a do elefante no lugar. Dessa forma, todos os que se aproximassem dele seriam libertados por sua sabedoria e não ficariam encantados pela aparência sedutora, mas ilusória. Quem buscasse seu concurso seria pelo objetivo do crescimento espiritual e não mais pelas firulas da vaidade.

Fonte: Minuto Poético

LBV - MENSAGEM DE PAIVA NETTO

Amigos!
O escritor e jornalista Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), em mais uma lição de vida nos ensina a dizer não ao desânimo, e o remédio é o Evangelho de Jesus Cristo.
Muita paz e luz!





HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE

Amigos!
Conheçam esta tradicional denominação protestante - Igreja Presbiteriana Independente, que tem uma história valorosa no Brasil.
Paz e luz!







3 de set. de 2009

O QUE É O TAOÍSMO?

Taoísmo é uma palavra empregada para traduzir dois termos chineses distintos, "Daojiao" (道教) (pinyin: Dàojiào; Wade-Giles: Tao-chiao), que se refere aos "ensinamentos ou à religião do Dao, e "Daojia", que se refere à (道家) "escola do Tao (ou Dao)", a uma linha de pensamento da filosofia chinesa.

Assim, o termo taoísmo pode referir-se a:

- Uma escola de pensamento filosófico chinês que se baseia nos textos do Tao Te Ching atribuídos a Lao Tse e nos escritos de Chuang Tse.
- Um movimento religioso chinês com origem em Zhang Daoling no final da Dinastia Han que se estrutura em seitas como a Zhengyi ("Ortodoxa") e Quanzhen ("realidade completa").
- As manifestações da tradição religiosa chinesa, de caráter popular, que integram elementos da religião Taoísta, do Confucionismo e do Budismo.

O Tao do Taoísmo
O ideograma Tao (ou Dao) (道) pode ser traduzido como "caminho", mas assume um significado mais abstrato para a religião e para a filosofia chinesa.

Traduzido literalmente, significa "o ensinamento do Tao". No contexto taoísta, 'Tao' pode ser entendido como um caminho no espaço-tempo - a ordem na qual as coisas acontecem.

Como termo descritivo, pode se referir ao mundo real na história - algumas vezes nomeado como o "grande Tao" - ou, antecipadamente, como uma ordem que deve se manifestar - a ordem moral de Confúcio ou Lao Tsé ou Cristo, etc.

Um tema no pensamento chinês primitivo é Tian-dao ou caminho da natureza (também traduzido como "céu", e às vezes "Deus"). Corresponde aproximadamente à ordem das coisas de acordo com a lei natural.

Tanto o "caminho da natureza" quanto o "grande caminho" inspiram o afastamento estereotípico taoísta das doutrinas morais e normativas. Assim, pensado como o processo pelo qual cada coisa se torna o que ela é (a "Mãe de todas as coisas") parece difícil imaginar que temos que escolher entre quaisquer valores de seu conteúdo normativo - portanto pode ser visto como um príncípio eficiente de "vazio" que sustenta confiavelmente o funcionamento do universo.

Taoísmo e confucionismo
O taoísmo é uma tradição que dialogando com seu tradicional contraste, o confucionismo, modelou a vida chinesa por mais de 2000 anos.

O taoísmo enfatiza a espontaneidade ou liberdade da manipulação sócio-cultural pelas instituições, linguagem e práticas culturais. Manifesta o anarquismo - defendendo essencialmente a idéia de que não precisamos de nenhuma orientação centralizada. Espécies naturais seguem caminhos apropriados a elas, e os seres humanos são uma espécie natural. Seguimos todos por processos de aquisição de diferentes normas e orientações da sociedade, e no entanto podemos viver em paz se não procuramos unificar todas estas formas naturais de ser.

Como o conceito confucionista de governo consiste em fazer todos seguirem o mesmo moral tao, o taoísmo representa de muitas maneiras a antítese do conceito confucionista referente a deveres morais, coesão social e responsabilidades governamentais, mesmo que o pensamento de Confúcio inclua valores taoístas e o inverso também ocorra, como se pode observar lendo os Analetos de Confúcio.

Origens
Tradicionalmente, o taoísmo é atribuído a três fontes principais:

- O mais antigo, o mítico "Imperador Amarelo";
- o mais famoso, o livro de aforismos místicos, o Dao De Jing (Tao Te Ching), supostamente escrito por Lao Zi (Lao Tse), que, segundo a tradição, foi um contemporâneo mais velho de Confúcio;
- e o terceiro, os trabalhos do filósofo Zhuang Zi (Chuang Tse).
- Outros livros ampliaram o Taoísmo, como o True Classic of Perfect Emptiness, de Lie Zi; e a compilação Huainanzi.
- Além destes, o antigo I Ching, O Livro Das Mutações, é tido como uma fonte extra do taoísmo, assim como práticas de divinação da China antiga.

Filosofia
- Do Caminho surge um (aquele que está consciente), de cuja consciência por sua vez surge o conceito de dois (yin e yang), dos quais o número três está implícito (céu, terra e humanidade); produzindo finalmente por extensão a totalidade do mundo como o conhecemos, as dez mil coisas, através da harmonia das Wuxing. O Caminho enquanto passa pelos cinco elementos do Wuxing é também visto como circular, agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas dez mil coisas do universo fenomênico.
- Aja de acordo com a natureza, e com sutileza em lugar de força.
- A perspectiva correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o universo (veja 'wu wei' abaixo). O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender O Caminho (veja também karma), moderar o desejo gera contentamento. Os taoístas acreditam que quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substitui-lo. Em essência, a maioria dos taoístas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, "nem mesmo não desejar".
- Unidade: ao perceber que todas as coisas (inclusive nós mesmos) são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias, passamos a ver todas as coisas como elas são, e a nós mesmos como apenas uma parte do momento presente. Esta compreensão da unidade nos leva a uma apreciação dos fatos da vida e do nosso lugar neles como simples momentos miraculosos que "apenas são".
- Dualismo, a oposição e combinação dos dois princípios básicos Yin e Yang do universo, é uma grande parte da filosofia básica. Algumas das associações comuns com Yang e Yin, respectivamente, são: masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude. Os taoístas acreditam que nenhum dos dois é mais importante ou melhor que o outro, na verdade, nenhum pode existir sem o outro, porque eles são aspectos equiparados do todo. São em última análise uma distinção artificial baseada em nossa percepção das dez mil coisas, portanto é só nossa percepção delas que realmente muda. Ver taiji.

Wu Wei
Muito da essência do Tao está na arte do wu wei (agir pelo não-agir). No entanto, isto não significa "espere sentado que o mundo caia no seu colo". Essa filosofia descreve uma prática de se realizar coisas através da ação mínima. Pelo estudo da natureza da vida, você pode influenciar o mundo do modo mais fácil e menos disruptivo (usando a sutileza em vez da força). A prática de seguir a corrente em vez de ir contra ela é uma ilustração; uma pessoa progride muito mais não por lutar e se debater contra a água, mas permanecendo quieta e deixando o trabalho nas mãos da correnteza.

O Wu Wei funciona a partir do momento em que confiamos no "design" humano, perfeitamente ajustado para nosso lugar na natureza. Em outras palavras, confiando na nossa natureza em vez da nossa racionalidade, nós podemos encontrar contentamento sem uma vida de luta constante contra forças reais e imaginárias.

Uma pessoa pode aplicar essa técnica no ativismo social. Em vez de apelar para que outros tomem atitudes relacionadas a uma causa, seja qual for a sua importância ou validade, ela pratica uma vida de acordo com o que acredita, "remando contr a maré". Ao deixar sua crença se manifestar em suas ações, está assumindo sua responsabilidade pelo movimento social que acredita.

Religião
Embora Lao Zi nunca tenha pregado nenhuma religião no Tao Te King e se tenha sempre mantido no terreno filosófico e moral, cerca de mil anos depois da sua morte formou-se um corpo de doutrinas e de práticas religiosas e culturais que constituíram a religião taoista. A religião taoista conserva apenas uns traços da filosofia de Lao Zi com empréstimos de ideias e práticas culturais do budismo, com a introdução de vários deuses, deusas e génios, e uma mistura com algumas crenças preexistentes, como a Teoria dos Cinco Elementos, a alquimia e o culto aos ancestrais.

Tentativas de alcançar maior longevidade eram um tema frequente na magia e alquimia taoístas, com vários feitiços e poções, ainda existentes, com esse propósito.

Muitas versões antigas da Medicina Tradicional Chinesa foram enraizadas no pensamento taoísta, e a medicina chinesa moderna bem como as artes marciais chinesas são ainda de várias formas baseadas em conceitos taoístas, como o Tao, o Qi, e o balanço entre o yin e o yang (Ver Yin yang).

Com o tempo, a absoluta liberdade dos seguidores do taoísmo pareceu ameaçadora à autoridade de alguns governantes, que incentivaram o crescimento de seitas mais comprometidas com as tradições confucionistas. Uma escola taoísta foi formada ao fim da dinastia Han, por Zhang Daoling.

Muitas seitas evoluíram através dos anos, mas a maioria traça suas origens a Zhan Daoling, e grande parte dos templos taoístas modernos pertence a uma ou outra dessas seitas.

As escolas taoístas incorporam panteões inteiros de divindades, incluindo Lao Zi, Zhang Daoling, o Imperador Amarelo, o Imperador Jade, Lei Gong (O Deus do Trovão) e outros.

As duas maiores escolas taoístas da atualidade são a Seita Zhengyi (evoluída de uma seita fundada por Zhang Daoling) e o Taoísmo Quanzhen (fundado por Wang Chongyang).

Influências no zen-budismo
O Budismo Chan, que se desenvolveu como um escola distinta na China medieval, reflectiu fortes influências da filosofia chinesa e, em particular, do Taoísmo. Com o tempo, o Chan acabou se estabelecendo na Coréia, onde recebeu o nome Seon. Havia monges que chegavam de outros países da Ásia para estudar o Chan, e a escola foi se espalhando pelos países vizinhos. No Vietname, recebeu o nome Thien, e, no Japão, ficou conhecida como Zen. Através da história, essas escolas cresceram de maneira independente, tendo desenvolvido identidades próprias e características bastante diferentes umas das outras. Na China, elementos do taoísmo se combinaram com elementos do Budismo e do Confucionismo na forma do Neo-Confucionismo.
Taoísmo fora da China
A filosofia taoísta é praticada em várias formas, em outros países além da China. Kouk Sun Do na Coréia é uma dessas variações.

A filosofia taoísta encontrou muitos seguidores ao redor do mundo. Genghis Khan era simpático à filosofia taoísta, e durante as primeiras décadas de dominação mongol, o taoísmo viu um período de expansão, entre os séculos XIII e XIV. Devido a isso, muitas escolas taoístas tradicionais mantém centros de ensino em vários países ao redor do mundo.

Taoísmo no Brasil
No Brasil, existem vários ramos ligados ao Taoísmo, tanto o religioso (Taochiao) quanto o filosófico (Taochia). Uma das vertentes religiosas mais importantes é representada pela Sociedade Taoísta do Brasil. A Sociedade Taoísta do Brasil foi instituída no Rio de Janeiro/RJ, em 15 de janeiro de 1991 com o objetivo de difundir o ensinamento do Taoísmo em todas as suas formas de expressão - religiosa, filosófica, científica e cultural - e contribuir para o aperfeiçoamento espiritual dos freqüentadores.

O caminho taoísta propõe a restauração do estado pleno de vida e consciência, chamado Tao. Para isso, utilizam-se vários meios, como as práticas que promovem a boa saúde física e mental, o estudo de clássicos escritos pelos grandes mestres do passado, os métodos místicos para a restauração da ordem interna e fundamentalmente, a meditação, como caminho de auto-transformação e elevação espiritual.

A Sociedade Taoísta do Brasil foi fundada por Wu Jyh Cherng (1958-2004), sacerdote taoísta Kao Kon Fa Shi (Alto Ofício, Mestre da Lei). Mestre Cherng escreveu diversos livros sobre artes taoístas e traduziu o Tao Te Ching, o livro do Caminho e da Virtude, o Yi Jing (I-Ching), o livro das Mutações e entre outros clássicos do taoísmo.

Em março de 2002 inaugurou a sede de São Paulo, um espaço adequado para a prática e estudo do Taoísmo, suas artes e sabedoria, e onde se tem palestras abertas ao público, rituais, meditação e diversos cursos. Entre as atividades de São Paulo, enfatiza-se as práticas de Meditação, Yi Jing (I Ching), Feng Shui, Astrologia Chinesa (Zi Wei Dou Shu), Tai Ji Quan (Tai Chi Chuan), e Qi Gong (Chi Kun), e o atendimento de acupuntura e massagem.

Fonte: Wikipedia
Sugestão de post da hermana Maria Fernanda.

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