28 de jul. de 2011

TUDO QUE SEI É QUE NADA SEI





O célebre sábio antigo, Sócrates, nem sempre havia sido conhecido por sábio. De fato, chegou a servir como soldado e constituir família, como tantos outros atenienses. Foi somente quando leu no oráculo em Delfos o "conhece-te a ti mesmo" que teve um insight, uma iluminação interior, e resolveu dedicar o final de sua vida ao autoconhecimento.


Porém, me parece interessante que não tenha se isolado para se autoconhecer, tanto oposto disso: preferiu dialogar com jovens atenienses, e através desses diálogos pôde não somente conhecer-se melhor, mas também aprender a complexa arte de julgar "quem é sábio, e quem apenas se julga sábio".


Frequentemente, os ditos "sábios" se entrincheiram no cume de sua suposta sabedoria, e passam a atacar todos aqueles que, ao aproximar-se, demonstram certa ignorânica. Dizem eles: "Você não é digno de estar entre nós, é muito ignorante." - "Vá estudar o básico de filosofia, ciências e política, depois retorne." - "Para mim é um suplício ter de dialogar com alguém tão ignorante." - ou ainda "você está além de qualquer salvação, nunca poderá ser um sábio como nós."


Ora, e o que Sócrates descobriu? Que os ditos "sábios", nada mais eram que seres cheios de idéias pré-concebidas, ou tanto pior, conceitos monolíticos que não admitiam diálogo, verdadeiros dogmas das idéias... Descobriu que para ser realmente sábio, era preciso aprender a compreender as diversas formas nas quais a sabedoria se apresenta: no olhar atento de um jovem ainda livre de preconceitos, nas sutis e harmônicas leis da Natureza, no conceito de se estar sempre ao mesmo nível de todos - não por ser igualmente ignorante, mas antes por ser o mais interessado em aprender com tudo a sua volta...


O tão criticado "tudo que sei é que nada sei", portanto, é apenas uma fórmula para que possamos nos harmonizar com o brilho dos outros, se for o caso. Caso nossa sabedoria brilhe muito a primeira vista, pode assustar, afinal todos os ditos "sábios" costumam tratar aos "ignorantes" de forma um tanto grosseira. A sabedoria verdadeira está em, sendo sábio, reconhecer que não é sábio o suficiente para que possa ignorar o aprendizado possível, o aprendizado que se encontra nos diálogos, nas amizades, no convívio e no amor, para com todos os outros que nos cercam, sejam sábios, sejam ignorantes, sejam apenas ignorantes que se julgam "muito sábios" - não importa, todos são possibilidades infinitas de aprendizado.


O cérebro humano tem tantos neurônios quanto estrelas há no céu. Não importa para onde olhemos: para o alto, ou para dentro, tudo é sagrado. Amar o saber, antes de mais nada, é reconhecer que nunca saberemos o suficiente, que não possamos aprender algo a mais. Sócrates sabia. Sócrates não se "julgava sábio", ele o era, realmente, e não se preocupava em alardear isso aos quatro ventos.


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Crédito da foto: Sebastià Giralt



 


Fonte: O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Autoria do escritor Rafael Arrais (raph.com.br)


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21 de jul. de 2011

SEJAM BEM VINDOS À CATEDRAL ANGLICANA DE SP


O Rev. Aldo Quintão apresenta-nos a Catedral Anglicana de São Paulo.

Sejam bem vindos!

16 de jul. de 2011

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | HAVENU SHALOM




8 de jul. de 2011

ACERCA DO SILÊNCIO CRIADOR

O falar é, na melhor das hipóteses, uma mentira honesta.

Naronda: Passados os três dias, nós Sete, como que impelidos por uma força irresistível, tornamos a reunir-nos e encaminhamo-nos ao Ninho da Águia. O Mestre nos saudou como quem estava certo de que viríamos.

Mirdad: Mais uma vez vos dou as boas vindas, filhotes implumes de volta ao ninho. Dizei a Mirdad os vossos pensamentos e vossos desejos.

Micayon: Nosso único pensamento e desejo é estar perto de vós Mirdad, a fim de que possamos sentir e ouvir a verdade - para que, talvez, possamos tornar-nos sem sombra, tal como vós o sois. O vosso silêncio, no entanto, nos constrange a todos nós. Por acaso vos ofendemos de algum modo?

Mirdad: Não foi para vos afastar de mim que me conservei em silêncio durante três dias, mas para vos trazer para mais perto de mim. Quanto a me haverdes ofendido, aquele que conhece a paz invencível do Silêncio, jamais pode ser ofendido ou ofender.

Micayon: É melhor calar do que falar?

Mirdad: O falar é, na melhor das hipóteses, uma mentira honesta. Ao passo que o silêncio é, no pior dos casos, uma verdade nua.

Abimar: Devemos disto concluir que até mesmo as vossas palavras, Mirdad, conquanto honestas, são simplesmente mentiras?

Mirdad: Infelizmente nada mais são do que mentiras para aqueles cujo eu não é o mesmo que o EU de Mirdad. Enquanto todos os vossos pensamentos não forem como pedras extraídas da mesma pedreira e todos os vossos desejos como água extraída do mesmo poço, vossas palavras serão, conquanto honestas, simplesmente mentiras.
Quando o vosso eu, o meu eu e o de Deus forem um só, dispensaremos as palavras e
comungaremos perfeitamente no Silêncio da verdade.
Como, porém, o vosso eu e o meu não são o mesmo, sou constrangido a desferir contra vós uma guerra de palavras, para que vos possa vencer com vossas próprias armas e vos levar à minha pedreira e ao meu poço.

E somente assim podereis ir para o mundo, vencê-lo e subjugá-lo como eu vos haja vencido e subjugado. E somente assim sereis preparados para guiar o mundo ao silêncio da Consciência Suprema, para a pedreira da Palavra, para o poço da Sagrada Compreensão.

Enquanto não fordes assim vencidos por Mirdad não vos tornareis inexpugnáveis na verdade e poderosos conquistadores. Nem a palavra poderá lavar-vos da ignomínia de sua contínua derrota, a não ser quando houver sido derrotada por vós.
Cingi-vos, pois, para a batalha. Bruni vossos escudos e vossas armaduras e afiai vossas espadas e vossas lanças. Deixai, também, que o Silêncio bata o bombo e carregue o estandarte.

Bennoon: Que espécie de Silêncio é este que irá bater o bombo e a carregar o estandarte?

Mirdad: O silêncio no qual eu vos farei entrar é aquela expansão infinita na qual o não-ser passa a Ser e o Ser passa a não-ser. É aquele vácuo pavoroso onde todo o som nasce e é abafado; onde toda forma é moldada e esmagada; onde toda personalidade é criada e esmagada; onde todo Ser é elevado e abatido;
em que nada é mais do que ISTO. A não ser que atravesseis esse vácuo e essa expansão em contemplação silenciosa, não sabereis quão real é o vosso Ser, nem quão irreal o não-ser. Nem sabereis quão ligada está a vossa realidade com toda a Realidade.
É nesse Silêncio que espero que vagueis, para que possais abandonar a vossa pele velha e apertada e possais a andar sem grilhões, irrestritos.
Para ele almejo que leveis os vossos cuidados, receios, paixões e desejos, vossas invejas e vossas luxurias, para que as possais ver desaparecer uma a uma, libertando, assim, os vossos ouvidos dos seus gritos incessantes e livrando os vossos flancos da dor de suas afiadas esporas.
É ali que desejo jogueis os vossos arcos e flechas deste mundo, com os quais esperais caçar alegria e satisfação e na realidade só caçais o desassossego e a tristeza.
É ali que espero vós rastejeis para fora da tenebrosa e sufocante concha do eu, para a luz e o ar livre do EU.
É esse Silêncio que vos recomendo, e não um mero descanso de vossas línguas cansadas de tagarelar.
É o silêncio fecundo da Terra que vos recomendo, e não o apavorante silêncio do criminoso e do velhaco.
O Silêncio paciente da galinha que choca é que vos recomendo, é não o impaciente cacarejar de sua irmã que bota. Aquela se mantém quieta durante vinte e um dias e espera numa silenciosa confiança que a Mão Mística realize o milagre debaixo de seu fofo peito e de suas macias asas. A outra salta do ninho e cacareja loucamente, anunciando que pôs um ovo.

Cuidado com a glória cacarejante, companheiros. Assim como silenciais as vossas vergonhas, silenciai também as vossas glórias, pois a glória cacarejante é pior que a vergonha em silêncio e a virtude apregoada é pior do que a iniqüidade muda.

Evitai o demasiado falar. Em cada mil palavras pronunciadas, às vezes só há uma única que verdadeiramente é necessário pronunciar. As restantes só servem para nublar a mente, entupir o ouvido, cansar a língua e cegar o coração.
Como é difícil dizer a palavra que realmente deve ser dita! Em cada mil palavras que se escrevem, às vezes só há uma, que verdadeiramente é necessário escrever! As restantes são somente tinta e papel desperdiçados e minutos aos quais se deu pés de
chumbo em vez de asas de luz.

Como é difícil, oh! como é difícil escrever a palavra que realmente deve ser escrita!

Fonte: O livro de Mirdad, Cap.12.

7 de jul. de 2011

ALGUÉM TEM DE ESTAR ERRADO





Quando analisamos as doutrinas das maiores religiões mundiais, percebemos que nem todos podem estar certos. Para muitos cristãos, Jesus foi uma espécie de avatar de Deus; Para os muçulmanos Jesus foi mais um na linhagem de profetas, porém apenas homem; Já para certos judeus Jesus não passa de um herege... Nós poderíamos prosseguir com inúmeros exemplos, seja dessas religiões majoritárias, seja de tantas outras doutrinas pelo mundo: Uns afirmam que a teoria de Darwin-Wallace é um equívoco e que a história de Adão e Eva é a descrição mais fiel da realidade do surgimento do ser humano na Terra, enquanto outros aceitam (com ou sem ressalvas) o evolucionismo dentro de sua doutrina; Uns afirmam que Buda atingiu o nirvana e foi o maior sábio a passar pelo mundo, outros desdenham dizendo que a meditação budista não serve para nada; Uns afirmam que é possível se comunicar com espíritos sábios e receber instruções profundas de conduta moral, outros dizem que não passa de misticismo fajuto ou comunicação com entidades demoníacas; Uns afirmam que Deus não pode ter criado o mal e que um inferno eterno não existe, outros fazem ameaças dizendo que aqueles que não aceitam ou temem ao mesmo Deus serão condenados ao inferno; Uns afirmam se comunicar com Deus todos os dias, outros dizem que é impossível termos qualquer tipo de compreensão aprofundada de Deus (se é que ele existe)... É, acho que já deu para ter uma idéia da confusão né?


Decerto existem muitos que gostam de trocar idéias e aceitam (com ou sem ressalvas) a crença ou descrença alheia - Porém há que se admitir que é bem mais fácil encontrar os radicais, em maior ou menor grau, que se tornaram "especialistas" na arte da supersimplificação: ou uma doutrina está totalmente correta, ou totalmente errada. Pior ainda são aqueles radicais que colocaram na cabeça que a sua doutrina, ou a sua verdade, deve ser espalhada pelos sete ventos, pois "certamente todos seriam mais felizes seguindo-na". Pode-se pensar que esse grupo é composto apenas de evangelizadores religiosos; mas não: existem alguns ateistas ou céticos radicais que acreditam piamente que devem "converter" os outros a "luz da razão" - Mas, e quem julga o que é racional, factível, verdadeiro?


Alguns séculos antes do nascimento de Jesus, o método experimental surgia na ilha de Samos, na Grécia. Enquanto o grande Pitágoras descobria os fundamentos da física, da matemática, da geometria, da música e outros conceitos que foram depois classificados como esotéricos, outros sábios da mesma ilha inauguravam o método experimental: observavam a natureza antes de confirmar qualquer teoria, e não mais se limitavam apenas ao campo das idéias (mental). Aristarco de Samos foi uma dos primeiros a prever que a Terra girava em torno do Sol, e não muito longe de Samos, em Alexandria Eratóstenes já provava que a Terra era uma esfera com o auxílio de dois gravetos expostos a luz solar - e de um ajudante dedicado... De lá para cá o método científico avançou de forma avassaladora, hoje a ciência já explica o nascimento do espaço-tempo até seus minutos iniciais, e investiga minuciosamente o próprio código que nos faz humanos - o Genoma.


Mas é o próprio "amigo inseparável" da ciência que afirma que não teremos tão cedo (talvez nunca) o conhecimento completo da realidade - detectada ou não. Os dados corroboram com o ceticismo: é verdade que a gravitação de Newton juntamente com a relatividade especial e geral de Einstein provaram ser capazes de medir com extrema exatidão a órbita da Terra e outros planetas em torno do Sol... Porém, a medida nunca alcança a exatidão máxima, pois é impossível prever os desvios provocados pelos campos gravitacionais de certos planetas minúsculos, luas, cometas, etc. Tudo bem, podemos afirmar que esses desvios serão mínimos; mas em sistemas binários ou trinários, onde temos mais de uma estrela orbitando juntas no centro gravitacional do sistema, ainda é impossível obter uma boa aproximação da órbita desses planetas, pois as equações tornam-se demasiado complexas. Da mesma forma, existe ainda muita coisa acima do céu, e do outro lado do véu, que a ciência não faz ainda vaga idéia de como exatamente funcionam: o problema difícil da consciência, a matéria escura, a unificação das forças fundamentais da natureza, o surgimento da vida na Terra, os diversos fenômenos ditos paranormais que ela não explica mas também não prova como fraude - e, aqui também, a lista seria interminável...


Isso não é ruim. Significa apenas que não obtemos o conhecimento pleno da natureza. Que não podemos bater no peito e dizer: "aqui está, esta é a verdade absoluta!" - Ah meu ver, a vida perderia muito de sua graça se isso fosse possível. Ainda temos muito para descobrir, investigar, compreender, evoluir em nosso conhecimento. Santo Agostinho dizia uma frase profunda, que explica a si mesma: "crer para compreender, compreender para crer." Toda jornada em busca de conhecimento é tão infinita quanto o céu noturno ou o olhar de uma criança recém-nascida. Este é o espanto, isto é o sagrado, é isso que sempre moveu o ser humano e os grandes sábios e gênios da humanidade.


E será que algum deles encontrou a verdade absoluta? Provavelmente não. Buda chegou ao nirvana e Jesus aparentemente tinha uma forte conexão com Deus, mas nenhum deles disse que havia chegado ao final do caminho. "Vocês farão tudo o que faço, e muito mais" - dizia aquele que muitos afirmam ser Deus. Ora, então nosso futuro será extraordinário - seremos deuses, faremos coisas que um deus faz e ainda muitas coisas mais. Para tal, não me parece necessário buscar apenas um caminho, apenas uma doutrina, apenas um sábio. Se é verdade que alguém tem de estar errado, também é verdade que muitas vezes alguém estará certo... Passo a passo, com a pequena vitória de cada um, caminhando juntamente com Newton "nos ombros de gigantes", sem dúvida o futuro me parece bem promissor. Qual é minha religião? Meu pensamento. Qual é minha ciência? Meu bom senso.


Você pode afirmar que "preciso escolher um lado", que "não posso ficar em cima do muro"... Mas eu não me alistei para lutar uma guerra. Eu fui chamado para um banquete de amigos no jardim de Epicuro - a minha felicidade na existência é buscar, é amar a sabedoria. Se por "em cima do muro" você quer dizer que eu não escolhi nenhuma igreja ou comunidade científica para defender... Direi-te que tem toda a razão. Mas acaso o "em cima do muro" signifique que reconheço o ecumenismo de toda crença e toda descrença, a liberdade sublime de cada ser fazer o que quer através da própria vontade, e de toda beleza que existe em tal sistema - então direi-te que estou equilibrado em cima deste muro. E esse muro se chama Tao.


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Crédito da foto: Marco Gomes



 


Fonte: O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Autoria do escritor Rafael Arrais


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2 de jul. de 2011

TEXTO DA IGREJA BATISTA



Encarando os conflitos da vida

Basta ser um organismo vivo para que se tenha de enfrentar crises. Por isso, é possível afirmar que viver é administrar crises. Elas são de inúmeras ordens: Social, política, profissional, afetiva, existencial, financeira, de relacionamentos interpessoais, etc. Em família vivem-se conflitos de tal monta que sociólogos chegam mesmo a vaticinar o fim dessa instituição.

Conquanto sejam os conflitos um fato normal na vida do homem, cresce, infelizmente, a incapacidade de resolvê-los por não se saber encará-los de forma sábia e criativa. Erich Fromm, famoso psiquiatra, concluiu que “o homem prefere fugir a lutar”.

Para aqueles que têm experimentado a nova vida com Jesus, os conflitos passam a ser abordados buscando-se ajuda na Palavra de Deus, e os consequentes resultados hão de confirmar que realmente “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”. Em casa, no trabalho, na escola, esse procedimento é valioso na aproximação das pessoas em dificuldade e na extração das lições que nos serão valiosas em outras situações difíceis, que por certo surgirão.

Sem dúvida, enquanto vivermos, estaremos administrando conflitos de todos os tipos. Evitá-los é dar prevalência à fuga, ao escape, opção cômoda, medíocre, como, se ao invés de sermos discípulos de Cristo, nossa esperança, o fôssemos de Epicuro, o filósofo grego do IV século a.C., que orientava esquecer uma grande dor com a lembrança de coisas boas já vividas. Mas, sendo a dor insuportável, a solução prática e sumária era: “Suicide-se”. Isto é, adeus credores, adeus desemprego, adeus problemas familiares!

Por outro lado, enfrentar os impasses de maneira cristã, a saber, encarando-os como oportunidade de crescimento pessoal, possibilita-nos adquirir melhores condições de entender e abençoar os que nos cercam, com demonstrações de amor fraternal que se evidenciam através da brandura, da humildade, da compreensão, do respeito, virtudes indispensáveis a uma melhor qualidade nas relações interpessoais. O apóstolo Paulo aconselha “nada faça por contenda ou por vanglória, mas com humildade, cada um considere o outro superior a si mesmo”.

Certamente, quanto mais formos cristãos amadurecidos e mais sensíveis à boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tanto mais próximos estaremos uns dos outros, e receberemos do Senhor a força de que nós mesmos não dispomos, para os enfrentamentos e as superações dos conflitos da vida. A caminhada que nos está proposta será mais suavemente trilhada.


ELI FERNANDES DE OLIVEIRA 
Pastor da IB da Liberdade (SP)
3° vice-presidente da CBB




Fonte: Texto extraído da Convenção Batista Brasileira 
Link: www.batistas.com
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