30 de jun. de 2011

A HERANÇA UNIVERSAL

Ater Tumti - A Herança Universal

Como funciona o Universo? Existe o bem e o mal? Conhecemos realmente toda a história da humanidade? Como o Ser Humano apareceu? Deus existe?
O que é o Espírito? O que vai acontecer em 2012? Quem são as crianças índigo? Será que a Atlântida existiu? De onde viemos? Para onde vamos? Qual é o propósito de tudo isso?



Fonte:
Sites de Matias De Stefano:
www.ghan.com.ar
www.educacionprohibida.com

Vídeo original YouTube acc: 21Davicinho

17 de jun. de 2011

PE. FÁBIO DE MELO - PL 122 E RADICALISMO RELIGIOSO




16 de jun. de 2011

CRIANDO O PRÓPRIO CAMINHO

Uma das piores coisas que pode acontecer a um ser humano é não acreditar em seu poder de discernimento. É natural que na infância não tenhamos condições de agir por conta própria, por não termos ainda a maturidade necessária para tomar decisões.

Entretanto, uma educação adequada, deveria nos direcionar para, aos poucos, sermos capazes de encontrar as soluções para cada situação da vida, por nossa conta e risco. E isto dificilmente acontece. Por querer evitar que os filhos sofram, ou motivados pelo apego, muitos pais evitam estimular a sua independência.

Assim, geram seres inseguros que sempre buscarão soluções prontas para seus conflitos, seguindo as crenças ditadas pelo mundo exterior. Ocorre que cada ser humano é uma individualidade, um universo em si mesmo, e, portanto, deveria procurar soluções únicas e pessoais para seus questionamentos.

Quanto mais dependentes nos tornarmos dos valores e crenças impostas pela sociedade e as religiões já estabelecidas, maiores serão as chances de que cultivemos culpas e, consequentemente, angústia e infelicidade.

Confiar em nossa sabedoria interior, e escolher a cada situação, a resposta mais adequada para aquele momento, não nos livrará de cometer enganos. Mas certamente vai nos permitir aprender com nossos erros.

E este aprendizado nos concederá uma nova qualidade de ser, aquela em que a segurança vem de nossa própria vivência e torna-se, portanto, um saber definitivo, que nenhuma outra fonte poderá nos proporcionar.

“Minha visão sobre o homem é que ele não precisa de organização. Ele precisa de liberdade de todas as organizações. Todas as organizações irão aleijá-lo, cegá-lo, destruí-lo. A vida da organização é a morte do indivíduo.
A organização demanda obediência. Não é uma questão de certo e errado. A questão é que deve obedecer ao que está escrito nas escrituras, o que é antigo, o que tem sido sempre seguido. Você não deve questionar.

Minha proposta é justamente o oposto: você deve questionar tudo. É a sua vida.... Eu sou pelo saber, e eu sou absolutamente contrário à crença. Porque a crença impede as pessoas de saber. Quando você já acredita, sua instrução para, ela não é necessária. Gautama Buda conheceu... isso é o suficiente. O que mais você pode fazer? Basta acreditar nele, adorá-lo.
Mas lembre-se de uma coisa: quando você está com sede, então, você nunca pensa que Gautama Buda bebeu água o suficiente – que não há nenhuma necessidade de você beber.

... Quando você estiver com fome, você está com fome e você precisa de alimento. Gautama Buda pode ter comido - oitenta anos que viveu - que não faz qualquer diferença para a sua fome. Se a nível físico, não é possível, como é possível no nível espiritual? Buda pode ter conhecido. Isso não pode tornar você iluminado. Você tem que conhecer por si mesmo.

Cada indivíduo tem de percorrer o caminho. Ninguém mais pode percorrer o caminho em seu nome....O que é bom hoje, pode não ser bom amanhã. O que é bom para mim, pode não ser bom para você.

Cada indivíduo tem de estar consciente, alerta, atento, experimentar com a vida. E descobrir o que é bom para ele. O que lhe dá paz, o que o faz feliz, o que lhe dá serenidade, o que lhe traz mais perto da existência e sua harmonia imensa, é bom.
...E o que quer que crie conflito em você, miséria em você, dor em você, está errado.
Ninguém mais pode decidir isso por você - pois cada indivíduo tem seu próprio mundo, sua própria sensibilidade. Ele é único. Então, fórmulas mortas não vão funcionar. Elas não funcionaram. O mundo inteiro é uma prova disso.

Nunca pergunte a ninguém o que é certo e o que é errado. A vida é um experimento para descobrir o que é certo e o que é errado. Às vezes você pode cometer o que está errado, mas aquilo lhe dará a experiência que irá torná-lo consciente a respeito, ou seja, que tem de ser evitado. Às vezes você pode fazer algo bom e você será imensamente beneficiado. As recompensas não são além da vida, no céu e inferno. Eles estão aqui e agora.

Cada ação traz os seus resultados imediatamente. Basta estar atento e observar. Eu chamo o homem maduro aquele que observou por si mesmo e encontrou o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau.
E por encontrá-lo por si mesmo, ele tem uma tremenda autoridade. Ele conhece absolutamente. O mundo inteiro pode dizer outra coisa, não faz diferença para ele. O mundo inteiro pode estar contra ele - não é uma questão de voto. Ele tem a sua experiência e é decisiva.

...O homem encontra a maturidade através de suas próprias experiências – e a vida dá tantas oportunidades, a cada momento elas estão disponíveis. Não perca nenhuma oportunidade. Bom ou mau, não decida de antemão. Siga através da experiência e deixe a decisão vir depois.
Deixe a experiência ser a sua conclusão... E cada caminho individual será diferente. Nunca siga ninguém. Essa é a maior calamidade que pode acontecer a um homem. Uma vez que você comece a seguir outra pessoa, você se torna uma cópia, você se torna uma imitação, você perde a originalidade”.

OSHO - O último testamento
Fonte: http://www.stum.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=10689

13 de jun. de 2011

EU MAIOR




O documentário Eu Maior é uma iniciativa da Associação Dobem, organização sem fins lucrativos, cuja missão é disseminar conhecimento voltado para um desenvolvimento integral do ser humano.


Eu Maior traz uma reflexão contemporânea sobre autoconhecimento e busca da felicidade, por meio de entrevistas com expoentes de diferentes áreas, incluindo líderes espirituais, intelectuais, artistas e esportistas. Um filme sobre questões essenciais e universais, numa época de grandes transformações e desafios, que pedem níveis mais altos de discernimento e consciência individual.


Com duração prevista de 100 minutos, Eu Maior está em fase de produção. O lançamento, no final de 2011, se dará progressivamente em cinema, tv, dvd e internet - onde a veiculação será gratuíta. Veja um trailer do projeto abaixo:




 


por Raph


3 de jun. de 2011

DICA MUSICAL UNIVERSALISTA | MINUETO 3 DE BACH




1 de jun. de 2011

RAS TAFARI





Muitos creem que no mundo moderno não existe espaço nem oportunidade para o surgimento de novas religiões, aos moldes das religiões já milenares, mas a espiritualidade jamais deixará de nos surpreender... Em 2008, a Universidade de Hamburgo anunciou oficialmente que arqueólogos alemães, depois de uma pesquisa comandada pelo professor Helmut Ziegert, descobriram os restos do palácio da rainha de Sabá, datados do século X a.C., em Axum, uma cidade sagrada da Etiópia, sob um antigo palácio real.
A rainha de Sabá foi, na Torá, no Antigo e no Novo Testamento, no Alcorão, na história da Etiópia e do Iêmen, uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá. A localização deste reino pode ter incluido os atuais territórios da Etiópia e do Iêmen.


De acordo com a Torá e o Velho Testamento, a rainha de Sabá teria ouvido sobre a grande sabedoria do rei Salomão de Israel, e viajado até ele com presentes de especiarias, ouro, pedras preciosas, e belas madeiras, pretendendo testá-lo com suas perguntas, como está registrado no Primeiro Livro de Reis (10:1-13). O relato prossegue apontando a rainha como maravilhada pela grande sabedoria e riqueza do rei Salomão, e pronunciando uma bênção sobre a divindade do rei. Salomão respondeu, por sua vez, com presentes e "tudo o que ela desejou", após o qual a rainha retornou ao seu país. A tradição etíope posterior afirma com segurança que o rei Salomão realmente seduziu e engravidou sua convidada, e possui um relato detalhado de como ele o fez (no Kebra Negast, coletânea de mitos etíopes), um assunto de importância considerável para o povo etíope, já que a linhagem de seus imperadores remontaria àquela união.


Haile Selassie (1892–1975), nascido Tafari Makonnen e posteriormente conhecido como Ras Tafari, foi regente da Etiópia de 1916 a 1930 e imperador daquele país de 1930 e 1974. Herdeiro duma dinastia cujas origens remontam historicamente ao século XIII e, tradicionalmente, até o rei Salomão e a rainha de Sabá, Haile Selassie é uma figura crucial na história da Etiópia e da África.


O movimento rastafari ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento religioso que proclama Haile Selassie como a representação terrena de Jah (Deus). Ele nada mais seria do que o messias prometido. O termo rastafari tem sua origem em Ras ("príncipe") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Haile Selassie antes de sua coroação. O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassie como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.


O próprio Selassie, em realidade, jamais aceitou o título de messias. Tampouco era alguma espécie de "santo": durante o seu governo, a repressão a diversas rebeliões entre as etnias que compõem a Etiópia, além daquele que é considerado como o fracasso do país em se modernizar adequadamente, lhe rendeu críticas de muitos contemporâneos e historiadores. No entanto, Selassie era um orador talentoso, e alguns de seus discursos foram considerados entre os mais memoráveis do século XX. Suas visões internacionalistas levaram a Etiópia a se tornar membro oficial das Nações Unidas, e sua experiência e pensamento político ao promover o multilateralismo e a segurança coletiva provaram-se relevantes até os dias de hoje.


Seu célebre discurso na Liga das Nações em 1936 serviu de inspiração para a canção "War", um dos maiores clássicos do cantor de reggae jamaicano Bob Marley - também indiretamente um dos maiores divulgadores do movimento rastafari no mundo. Veja o trecho principal do discurso de Selassie:


Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa não for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal.


Interessante de se pensar: muitos dos que são atraídos ao reggae pela qualidade da música, e também por sua relação com a maconha, jamais sequer ouvirão falar ou praticar o rastafarianismo. A maconha em si é usada pelos rastas não para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação em rituais controlados. Trata-se, em suma, de uma religião moderna, mas com bases mitológicas muito bem sedimentadas por textos sagrados de pelo menos duas religiões milenares...


Que grande ironia - tantos judeus, cristãos e muçulmanos de certa ignorância a desdenhar dos "maconheiros negros com cabelo esquisito ouvindo músicas africanas", e no fim das contas, são dos devotos a um dos descendentes diretos do rei Salomão que eles desdenham. Bem, talvez Jah prefira mesmo dançar o reggae que pode ser cantado em qualquer parte da natureza, do que se sujeitar a hipocrisia eclesiástica.


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"War", de Bob Marley - Playingforchange


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Agradecimentos aos viajantes do "Não Conta Lá em Casa", programa do canal de TV a cabo Multishow, pela descrição de parte dessa incrível história enquanto visitavam a Etiópia.


Crédito da imagem: Wikipedia (Haile Selassie)



 


Fonte: O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Autoria do escritor Rafael Arrais


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