REFORMA ÍNTIMA? Renovação Espiritual!
Há quem não aprecie a palavra REFORMA no conceito de renovação espiritual necessário a cada um de nós. No entanto, esta palavra define muito bem o que deveríamos (e viemos) fazer de nossas vidas:
REFORMA = Mudança para melhor; modificação, reorganização, substituição de objetos fora de uso.
Vejo a reforma íntima como quem vê a reforma de uma casa. Ao desejar uma casa melhor, por vezes mudamos uma parede ou outra de lugar, outras vezes mudamos os móveis, pintamos de outra cor, mudamos o telhado, trocamos uma porta ou janela de lugar. Mas quase sempre ela nos lembra como foi. Quando a casa está em péssimo estado, não raro derrubamos todas as suas paredes e começamos do zero. Porém, freqüentemente, aproveitamos boa parte das estruturas da fundação que possuía.
Não é porque não lembramos do passado. Mas porque NÃO QUEREMOS CONHECÊ-LO. Não queremos usar de coragem, vontade, usar precioso tempo fazendo uma "nova planta" para seguir. Precisamos, como arquitetos e engenheiros da própria alma, analisar o que nos faz mal, nos estagna, nos atrasa, faz sofrer, o que pode ser melhorado. É preciso, para tanto, ter CORAGEM para quebrar paradigmas, ousadia para fazer diferente.
Um dos melhores conceitos que já vi sobre como e porque reformar-se, encontrei em um livro fora da Doutrina Espírita: O MONGE E O EXECUTIVO - uma história sobre a essência da liderança, de James C. Hunter.
Fala-nos Hunter, sobre a DISCIPLINA que precisamos ter para fazer coisas, conquistar coisas, sejam materiais, sejam morais. A disciplina, segundo ele, serve para que, treinando insistentemente e sem esmorecimento, exercitando o fazer diferente do nosso natural (aquilo que ainda é idéia e não prática), acabaremos por TORNAR NATURAL o que foi arduamente disciplinado em nós: habituamo-nos a ser o que devemos ser.
ESTÁGIO UM - Inconsciente e Sem Habilidade.
É o estágio ANTES de começar nosso exercício disciplinar. É a etapa inconsciente ou desinteressada de agir, reflete despreparo para mudar.
É o estágio em que AINDA não desenvolvemos a prática, embora tenhamos adquirido a consciência de que é preciso adquirir um novo comportamento. É a fase antinatural de quem tenta, mas ainda não consegue fazer bem o que se propõe.
É o estágio em que estamos ADQUIRINDO experiência, exercitamos o novo comportamento tantas vezes que passamos a fazê-lo de forma mais confortável, a prática se torna mais fácil e menos antinatural. Pegamos o "jeito da coisa".
É o estágio AUTOMÁTICO, quando o comportamento tornou-se natural, não precisamos mais pensar para fazer. É a incorporação do novo comportamento aos hábitos cotidianos, ou seja, incorporação da conquista à nossa natureza.
É isso o que Jesus pediu para nós fazermos, em tantas de suas orientações. Achamos difícil porque queremos caminhos fáceis, mas toda conquista demanda esforço, o qual demanda vontade.
Enfim, REFORMA ÍNTIMA é a reconstrução de nosso caráter, tornando-o cristão, divino, aproveitando as bases que temos. Não é, em tempo algum, ignorar nosso EU PASSADO, renascendo como um EU NOVO. (grifos nossos)
Escrito por Vania Loir@ Vasconcelos, extraído do Blog Espiritismo sem Melindres.
Escrito por Vania Loir@ Vasconcelos, extraído do Blog Espiritismo sem Melindres.
Fonte: http://espiritismosemmelindres.blog.terra.com.br/2007/06/06/reforma-intima-renovacao-espiritual/
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